"Lidei com ansiedade a vida toda (com a minha) tive ataques de pânico em miúda, fui acompanhada, aprendi a lidar com a minha ansiedade, a controlá-la (na sua expressão mais grave) e a aceitá-la. Tudo isto antes dos 30", recorda.
"Foi um caminho de autoconhecimento e de poder sobre mim (porque é um grande power o que sentimos quando vencemos o monstro de 7 cabeças). Tive ajuda médica, medicação quando precisei, fiz teatro, desporto, encontrei as minhas formas de me sentir bem, menos ansiosa. Aprendi também a aceitar a minha ansiedade e até a canalizar essa energia ansiosa para processos criativos", continua.
Por fim, deixa um apelo: "Não pensem que a pessoa ansiosa está a fazer fita ou 'quer atenção' ou 'tem tempo a mais'. Não julguem. Não façam muitas perguntas, ouçam. Se a pessoa não quiser falar, estejam apenas presentes, estejam lá, façam-na sentir segura. Respirem com ela, assegurem -lhe que vai passar (isto na fase aguda dos ataques de pânico) e para quem chega a este ponto. Em qualquer circunstância e logo que tenham espaço, aconselhem tratamento médico, expliquem-lhes que não estão sozinhas e que com a ajuda adequada, vencem o monstro".
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