Ao que parece, essas colunas eram levantadas ao lado dos altares e, quando os israelitas obedeceram à ordem do Senhor, tais peças foram derrubadas e a madeira usada como lenha para queimar seus próprios sacrifícios (Ex 34.13; Dt 7.5; 16.21; Jz 6.25)3.
Essa deusa é mencionada em vários documentos extrabíblicos. Nos textos ugaríticos ela era a deusa do mar, intimamente ligada a Baal. Os dois foram invocados juntos no confronto entre Elias e os falsos profetas, no monte Carmelo. Naquele desafio, o homem de Deus clamou e caiu fogo do céu, o qual queimou o sacrifício ao Senhor. A chama ardente caiu em resposta às orações de Elias, e não às dos falsos profetas (1Rs 18.19).
O povo de Israel desviava-se frequentemente do Senhor para adorar os deuses cananeus. Tal "adultério", como os profetas chamavam, era punido com grandes juízos de Deus.
A extensão com que tal adoração a Baal e Aserá penetrou na vida e na adoração dos israelitas pode ser vista em muitos textos das Escrituras; mas a passagem de 2 Reis 21.3,7 merece uma nota particular, pois mostra o perverso rei Manassés estabelecendo uma coluna de Aserá dentro do próprio Templo.
Como resultado dessa grande blasfêmia, o Senhor prometeu destruir Jerusalém e permitir que os inimigos de Judá conquistassem a terra.
Talvez, mais do que qualquer outro culto, a influência de longo prazo do culto de Aserá tornou-se um símbolo da assimilação israelita de outras culturas e religiões.
As advertências feitas em Êxodo 34.13 ("os seus altares derrubareis, e as suas colunas quebrareis, e os seus pos-tes-ídolos cortareis") e repetidas muitas vezes em Deuteronômio (cf. 7.5; 12.3; etc.) foram ignoradas.
personagem bíblico