"Uma lei que promova a saúde do solo deve ser uma prioridade a nível nacional. Espero realmente que essas leis sejam incorporadas. Sejam proativos quando retornarem aos seus países", disse, se referindo aos ministros presentes no evento. Rattan Lal defendeu ainda que agricultores recebam créditos de carbono por serviços ecossistêmicos e pelas práticas de conservação. "Defendam as coisas em que acreditam. Caso contrário, ficaremos para trás."
Participam da conferência 32 ministros de países-membros do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), além de organismos internacionais, líderes rurais, representantes do setor produtivo e da indústria, além de acadêmicos. O encontro termina nesta quinta-feira (5) em solo costa-riquenho e teve seus debates dominados por temas como sustentabilidade, segurança alimentar, mudanças climáticas e agricultura familiar."Melhoramos a saúde do solo ao agregar carbono ao solo. Produtividade e resiliência. Com esse potencial de sequestro de carbono e com os solos administrados corretamente, podemos mitigar as mudanças climáticas e cumprir objetivos de desenvolvimento sustentável como o fim da pobreza, fome zero, redução das desigualdades, água e saneamento. Metas que não estamos cumprindo porque a palavra solo, que diz respeito a todos, não aparece", concluiu Rattan Lal.
*A repórter viajou a convite do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
Agencia Brasil