O grupo terrorista Hamas construiu túneis de 500 quilômetros de extensão na Faixa de Gaza para serem usados como “bunkers” – estruturas feitas para resistir a projéteis de guerra – durante ataques contra Israel. Crianças, idosos e diversos civis estão sendo feitos de reféns pelo grupo palestino. A estimativa do exército israelense é que o Hamas seja formado por pelo menos 40 mil integrantes que têm atuado sem respeitar as leis de guerra. As ações, na maior parte das vezes, têm sido feitas por esses túneis que dão acesso a Gaza. Em entrevista à Jovem Pan News, o major da reserva do exército de Israel, Amit Louzon, que ficou por sete anos atuando pela força armada do país, explicou que milhares de túneis foram fechados após o conflito de 2014. No entanto, ele diz que é difícil avaliar o tamanho da rede alojada sob um território que tem apenas 41 quilômetros de comprimento e 10 quilômetros de largura. “O principal plano do Hamas foi construir os túneis que cruzam a fronteira com Israel. Mas os israelenses conseguiram descobrir e destruir. Agora, Israel construiu uma rede inteligente tanto no solo quanto no subsolo para identificar criação de novos túneis”, comentou. Os terroristas do Hamas afirmam que os túneis chegam a 500 quilômetros de extensão. Para se ter ideia, o metrô de Londres, na Inglaterra, é o maior do mundo com 400 quilômetros de extensão, sendo que a maior parte fica acima do solo. Apelidada por Israel de “metrô de Gaza”, os túneis também servem como “bunkers” para os terroristas que coordenam as ações dentro deles. “Todos os comandantes do Hamas estão escondidos no subsolo”, detalhou Amit Louzon. A construção dos túneis começou em Gaza antes de Israel retirar suas tropas e colonos em 2005.
*Com informações do repórter David de Tarso.
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