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Faixa de Gaza

Rav Sany diz que conflito no Oriente Médio não é uma disputa territorial: "É questão de terrorismo"

O rabino Sany Sonnenreich, mais conhecido como Rav Sany, foi o entrevistado do programa “Direto ao Ponto”, da Jovem Pan News, na noite desta segunda-feira, 30.


Foto: Reprodução internet

O rabino Sany Sonnenreich, mais conhecido como Rav Sany, foi o entrevistado do programa “Direto ao Ponto”, da Jovem Pan News, na noite desta segunda-feira, 30. Além de diretor da entidade Olami Faria Lima, que faz parte da rede mundial Olami, o rabino atua como apresentador de televisão e palestrante internacional. Questionado sobre a guerra entre Israel e Hamas, o convidado da JP afirmou que o conflito não se trata de uma disputa territorial, acusando o grupo extremista palestino de praticar terrorismo. “Em todos os momentos, Israel esteve disposto a negociar, entregar territórios… Desde 1947! Israel concordou com a partilha”, declarou. “Não é uma guerra territorial. A justificativa pode ser essa, mas não é. Em vários momentos da história, Israel se colocou à disposição para negociar. Quando um lado prega apenas um Estado e exclui o direito do povo judeu de morar e viver em sua terra de origem, isso não é questão territorial. É questão de terrorismo, de genocídio”, continuou Sany, que é neto de sobreviventes do Holocausto.

Em conversa com jornalistas da Jovem Pan News, Rav Sany também defendeu o direito de Israel se defender e afirmou que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não está praticando “genocídio”. “Acusar Israel de genocídio é uma utopia, sendo que qual é a nomenclatura das forças do exército israelense? Forças de Defesa de Israel. Ou seja, Israel está se defendendo de uma guerra que não começou. Precisa terminar para o bem da humanidade, para que o terrorismo não se alastre, para que Israel continue sendo uma nação soberana. Israel tem o direito de se defender do terrorismo”, declarou o entrevistado, criticando outros países árabes. “Israel é a única democracia do Oriente Médio. É um lugar em que todas religiões podem conviver em paz. É um lugar onde a democracia prevalece. Do outro lado, um homossexual é apedrejado. Os terroristas estupraram mulheres, queimaram pessoas vivas. Não dão valor à vida. Esse ódio contra o povo judeu não é de hoje. Sempre existiu e sempre se procurou justificativas para que ele possa ser executado”, continuou.

Para Rav Sany, uma das formas de acabar com o antissemitismo é através da comunicação. “O ódio começa com o judeu, sendo que depois todas minorias são atingidas. Na Alemanha Nazista, 6 milhões de judeus foram assassinados, mas não foram só os judeus. Ciganos, negros, homossexuais… Eles precisavam culpar alguém pela crise no país. Eles usaram a comunicação para o mal, ‘provando’ que nossa raça era inferior. O mal do antissemitismo precisa ser combatido com argumentos, com realidade e com uma comunicação inversa”, analisou o rabino. No 24º dia de guerra, os mortos já se aproximam da marca de 10 mil, sendo a maioria do lado palestino – são 8.306 vítimas fatais em Gaza, além de outras 1.400 vítimas no território israelense.

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