Israel destruiu a casa do ‘número 2’ do gabinete político do grupo islâmico palestino Hamas, que está exilado no Líbano, informou nesta terça-feira, 2, o Exército israelense. “As forças de segurança destruíram nesta noite a casa de Saleh al Arouri, chefe-adjunto do gabinete político e responsável pelas atividades da organização terrorista Hamas na Cisjordânia”, informou um comunicado do Exército. Simultaneamente, as tropas israelenses também operaram nesta manhã em várias cidades da Cisjordânia, onde foram detidos 38 palestinos “suspeitos de estarem envolvidos em atividades terroristas”, incluindo oito membros do Hamas, de acordo com o texto. Este número eleva para mais de 1.100 o número de palestinos detidos por Israel na Cisjordânia desde o início da guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, em 7 de outubro.
O Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestina (ANP) anunciou que um homem de 70 anos foi morto a tiros por soldados israelenses durante os confrontos desencadeados por uma incursão militar na cidade de Tubas, no norte da Cisjordânia. Além disso, o Ministério da Saúde anunciou a morte de um jovem de 14 anos devido a ferimentos sofridos ontem durante uma operação das forças israelenses no povoado de Zawata, perto da cidade de Nablus. Estes dois incidentes elevam para 124 o número de mortes de palestinos na Cisjordânia provocadas pelas forças de segurança de Israel ou por colonos judeus desde 7 de outubro, enquanto do lado israelense foi morto um agente da polícia de fronteira.
A Cisjordânia ocupada e Israel vivem a maior espiral de violência desde a Segunda Intifada (2000-05) e 326 palestinos já foram mortos em 2023, a maioria milicianos em confrontos armados com tropas e agressores israelenses, mas também civis, incluindo 73 menores de idade. Ao mesmo tempo, a zona assistiu à proliferação de novos grupos armados palestinos, que realizam cada vez mais ataques e causaram 34 mortes do lado israelense, a maioria colonos, cinco menores e seis militares.
*Com informações da EFE
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