O programa Hora H do Agro deste sábado, 9, analisou o aumento de tensões entre Venezuela e Guiana e os efeitos na geopolítica e agronegócio. Isso porque o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou nesta semana a anexação de parte do país vizinho, local rico em petróleo, minérios e pedras preciosas. A situação chama atenção especialmente porque ambos os países fazem fronteira com o Brasil. Outro tema destacado no programa foi o protesto de agricultores da França, que jogaram esterco em prédios do governo. Eles reclamam das regulamentações excessivas no setor, como pagamento de taxas para utilização da água no solo e uso de agroquímicos nas lavouras. Além disso, eles questionam o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Os manifestantes também realizaram tratoraços, bloquearam rodovias e jogaram ovos em construções governamentais. Também esteve em pauta um ‘pacto do metano’, aliança assinada pelas seis maiores empresas mundiais do setor de lácteos, como Nestlé e Danone. Essas companhias prometeram até 2024 medir e reduzir as emissões do gás na cadeia. Já no setor de combustíveis, o destaque foi Petrobras, que reduziu os preços do diesel nas refinarias na mesma semana em que o petróleo caiu ao menor patamar em cinco meses. Confira o programa e comente abaixo!
Venezuela x Guiana: teremos uma guerra na fronteira com o Brasil?
Um dos principais destaques da geopolítica nesta semana foi o aumento das tensões entre Venezuela e Guiana. Isso porque o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, realizou um plebiscito sobre a anexação de 70% do país vizinho, que segundo ele foi aprovado por mais de 95% da população. No X (antigo Twitter), ele fez um post com o novo mapa da Venezuela, incluindo parte do território da Guiana. Em resposta, o presidente da Guiana afirmou que vai recorrer ao Conselho de Segurança da ONU. Além disso, o país realizou exercícios militares na região em conjunto com os Estados Unidos. Teremos mais uma guerra no mundo e, desta vez, na fronteira com o Brasil? Quais os impactos na geopolítica mundial e no agro? Confira a análise do diretor da Eurasia Group, Silvio Cascione, e do secretário de atração de investimentos do governo de Roraima, Aluizio Nascimento.Agricultores jogam esterco em prédios do governo; veja imagens!
Produtores rurais da Bretanha, região localizada no oeste da França, realizaram nesta semana diversos protestos. Imagens postadas no X (antigo Twitter) mostram os agricultores jogando esterco em prédios públicos do país. Eles reclamam das regulamentações excessivas relacionadas ao setor agrícola. Segundo a imprensa local, os agricultores também questionam o pagamento de taxas para utilização de água no solo e uso de agroquímicos nas lavouras. Outro motivo é o acordo entre Mercosul e União Europeia. Um jornal francês cita que os agricultores estão furiosos com o tratado, que poderia abrir espaço para a carne do Brasil no bloco econômico. Confira a análise do correspondente internacional da Jovem Pan, Luca Bassani, ao programa Hora H do Agro deste sábado, 9.Gigantes de alimentos fazem ‘pacto do metano’; entenda
Nesta semana, seis das maiores empresas de laticínios do mundo anunciaram que vão começar a divulgar suas emissões de metano até 2024. O gás é liberado durante o processo de digestão dos animais na pecuária. O plano faz parte de uma aliança global do setor lácteo lançada na COP28 em Dubai e conta com a adesão de empresas como Danone, General Mills, Nestlé, Kraft Heinz e outras. Além da divulgação das emissões, essas empresas se comprometeram em elaborar planos de ação para redução do metano até ao final do próximo ano. Porém, não foi divulgado quais seriam as medidas adotadas na cadeia de produção para reduzir essas emissões. Confira a análise da CEO da Agrifatto, Lygia Pimentel, e da pecuarista e coordenadora da Abraleite, Maria Antonieta Guazzelli, sobre os impactos no agro e no preço dos produtos lácteos ao consumidor.Combustíveis: diesel no Brasil está 6% mais alto que no mercado internacional
A Petrobras anunciou nesta semana a redução do preço médio do diesel vendido às distribuidoras. O combustível terá recuo de R$ 0,27 por litro, passando a valer R$ 3,78. Segundo a estatal, os preços de venda do combustível às distribuidoras acumulam queda de R$ 0,71 neste ano, ou de 15,8%. Essa queda ocorreu na mesma semana que os preços internacionais do petróleo WTI atingiram o mais baixo patamar em cinco meses, com barril sendo negociado ao redor de US$ 70. Entre os motivos para este recuo estão as incertezas sobre a eficácia dos últimos cortes de produção realizados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), alta dos estoques de gasolina nos Estados Unidos, além de temores de uma possível desaceleração da demanda pela commodity. Confira análise do diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Pedro Rodrigues.jovem pan