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Vinhos nacionais estão entre os melhores do Novo Mundo; confira dicas para as festas de fim de ano

O vinho nacional, definitivamente, se firmou como um produto de qualidade, esmero e competitividade.


O vinho nacional, definitivamente, se firmou como um produto de qualidade, esmero e competitividade. Hoje, sem muitas dúvidas, é fácil afirmar, que o nosso vinho, assim entendendo tintos, brancos, espumantes e de sobremesa, estão entre os melhores do Novo Mundo, talvez estando só abaixo dos californianos. Os produtores nacionais tiveram sensibilidade para se afastarem dos vinhos chilenos, planos e sem criatividade alguma; perceberam que os vinhos argentinos são excepcionais porque respeitaram o terrior e assimilaram que os uruguaios e australianos ganharam mercado ao se preocuparem com seu consumo interno. É verdade que é muito difícil encontrarmos vinhos nacionais nas prateleiras europeias e norte-americanas, mas, penso, é questão de tempo, uns cinco anos mais e olhe lá. Tanto os grandes produtores, Miolo, Valduga, Salton e Aurora, quanto os menores, investiram em produtos de qualidade e voltados para o gosto nacional. Hoje temos um equilíbrio safra a safra e um respeito ao terroir que são exemplares. Regiões como a Mantiqueira, Campanha Gaúcha, Pinto Bandeira e Serra Catarinense têm produtos que se diferenciam um ao outro e novas fronteiras são abertas, com todo o louvor, dia a dia; exemplo típico são os vinhos da Vinícola Casa Soncini está localizada nos altos da represa de Avaré, Itaí – SP – e os da Casa Geraldo, da cidade de Andradas, no sul do estado de Minas Gerais.

As festas de fim de ano são uma ótima oportunidade para se conhecer e apaixonar pelos vinhos nacionais e vou dar algumas sugestões que, certeiramente, cairão no gosto diário do consumidor nacional. E começo pelo excelente Chardonnay da Bodega Iribarrem, que está localizada no coração do Vale dos Vinhedos (RS), sendo que este branco apresenta minerabilidade ímpar, comparável aos vinhos da Chablis, e um potencial gastronômico muito amplo e bacana. O Espumante Vivere, da Casa Venturini, localizada em Flores da Cunha – RS – é um verdadeiro coringa, fresco, fácil de beber e que vai muito bem como saladas e queijos. O Rosé Lola, da Vinícola Larentis, do Vale dos Vinhedos, apresenta frutas vermelhas silvestres, notas florais e toque mineral; tem bom volume, equilíbrio e refrescância. O Parole di Famiglia Pinot Noir, da Vinícola Don Affonso, da Serra Gaúcha, possui estilo diferenciado com cores sutis e delicadas, nuances características, com aromas delicados e corpo médio. O Pleno Merlot, da Vinícola Vinhos Marzarotto, do Nova Pádua – RS – é uma joia de família, frutado no paladar, taninos persistentes e redondos proporciona um bom equilíbrio com a acidez e moderado teor alcoólico. O Auguri Brut, é um excepcional espumante da Vinícola Thera, de Bom Retiro – SC – que prima pela elegância, cremosidade e complexidade. Da Casa Geraldo, de Andradas – MG – destaco o ótimo Moscato Colheita Tardia, é uma excelente opção para as sobremesas, destacando que ele é produzido sem adição de açúcar, com apenas residual de frutose. O Syrah 2021, da Vinícola Casa Soncini, de Avaré – SP – é uma grata surpresa, surpreende com coloração rubi intenso com reflexos púrpura, aromas de frutas pretas maduras, como amoras, cerejas pretas e ameixas, notas de especiarias, como pimenta preta, cravo da Índia, além de toques defumados, tostados, de café e baunilha, apresenta médio corpo, com taninos firmes e maduros, além de boa acidez. Da Vinícola Villa Santa Maria, de Campos do Jordão – SP – temos o excelente Brandina Sauvignon Blanc, com aromas marcantes e coloração amarelo palha límpido e brilhante, sendo excelente para acompanhar um salmão fresco. Por fim, sugiro o que tem sido meu vinho tinto preferido do Brasil, o Viapiana VIA1986 Blend, da Vinhos Viapiana, de Flores da Cunha – RS – sendo que está, para mim, enfileirado, senão um passo à frente, junto aos grandes vinhos tintos da América do Sul, como Angélica Zapata, Rutini, El Enemigo, Seña, Família Deicas, dentre outros. De verdade, ter preconceito com o vinho nacional, com o devido respeito, é não ter um olhar real ao horizonte amplo que se tem à frente. Boas Festas! Salut!

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