A chegada do verão em diferentes regiões do país leva milhares de brasileiros às praias, principalmente nos meses entre dezembro e março. Especialistas alertam que o cuidado deve ser redobrado quando crianças estão na praia. Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) informam que quatro crianças morrem afogadas em média por dia. O secretário-geral da Sobrasa, David Szpilman, afirma que os pais e responsáveis devem sempre ficar de olho nos pequenos. “O grande supervisor da situação são os pais e responsáveis. O guarda-vidas não é o maior responsável, ele tem que olhar por todos, mas você tem que olhar pela sua criança”, explicou. Ele enfatizou, ainda, 70% das mortes, do público que vai de 15 a 24 anos, acontecem em rios, lagos e represas.
Quase metade dos óbitos de crianças entre 1 e 9 anos de idade ocorrem durante o verão. O coordenador e médico de pediatria do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia, Tadeu Silveira, explica que no momento do afogamento a criança pode engolir muita água e ter uma parada cardíaca. “Pode ser que ela se recupere sem sequela nenhuma, mas depende muito da rapidez que o adulto percebe e tira a criança da água. Se ela não evoluir ao óbito, ela pode ficar com sequelas graves”, diz.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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