Ano novo, novos investimentos. De acordo com o Índice Global de Adoção de Criptomoedas da Chainanalysis, atualmente as criptomoedas são negociadas em mais de 150 países ao redor do mundo, e o Brasil está posicionado como o principal território na América Latina. No âmbito local, a Receita Federal informa que os investimentos em criptomoedas no país cresceram quase 20% em relação ao ano passado, e espera-se um aumento ainda maior em 2024. Mas quais são as alternativas existentes para impulsionar as finanças pessoais com criptomoedas? Apresentamos a seguir algumas das opções mais populares entre os investidores cripto.
Comprar e vender criptomonedas
Holding: é uma forma simples de investimento, que consiste em comprar criptomoedas e mantê-las por um longo período na carteira ou exchange. Quando o ativo atinge um preço favorável para o investidor, é vendido para obter lucro. Um dos exemplos mais conhecidos é o do Bitcoin, que nos últimos 10 anos teve um aumento de preço acumulado de quase 5.000%.
Trading: neste método, as criptomoedas são compradas e vendidas em curtos períodos de tempo, baseando-se na especulação. Embora normalmente não gere grandes lucros, o principal objetivo desta modalidade é obter retornos parciais a curto prazo para que o acúmulo de operações bem-sucedidas resulte em um negócio lucrativo.
DeFi e seus diferentes protocolos
Se já existe um investimento em criptomoedas, o mesmo pode ser utilizado para obter lucros participando de diversos protocolos DeFi (finanças descentralizadas). Existem alternativas como o empréstimo de criptomoedas, além do yield farming, através do qual é possível dar liquidez a uma exchange descentralizada. Com este tipo de transações é possível obter comissões a curto prazo.
Imóveis e criptomoedas
Embora existam diversos negócios relacionados ao setor imobiliário que envolvem criptomoedas, a tokenização de propriedades tem provocado um "boom" no setor. Nesta modalidade, são criados tokens digitais que representam ativos do mundo real, abrindo a possibilidade de aquisição fracionada de uma propriedade. Ou seja, um apartamento pode ter dezenas de proprietários diferentes que se beneficiam das vendas e aluguéis. Isso representa uma revolução para o mercado imobiliário, onde a participação de pequenos investidores acaba sendo limitada por valores de investimento elevados, exigências legais e pagamento de comissões. Dessa forma, a tokenização surge como uma oportunidade mais simples para quem quer aumentar suas finanças pessoais, mesmo não dispondo de um grande capital.
É possível trocar imóveis por criptomoedas
Para quem já possui imóveis e tem problemas de rentabilidade ou liquidez, há uma opção que propõe a troca direta de imóveis por criptomoedas. É o que oferece a Unicoin, uma nova criptomoeda que paga 140% do valor de avaliação de cada imóvel negociado. O proprietário ganha 40% sobre o valor de avaliação e a criptomoeda incorpora essas propriedades ao seu lastro, garantindo mais estabilidade do que as moedas sem respaldo que têm inundado o mercado. As finanças pessoais são uma questão pendente para muitos, e o ano novo traz boas oportunidades para começar a se informar e dar os passos necessários rumo à independência financeira e ao investimento.
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