"Todas as possibilidades estão abertas", respondeu Silveira ao ser perguntado, nesta terça-feira (16), sobre a possibilidade de uma intervenção na Light, que informa ter uma dívida de cerca de R$ 11 bilhões. Se a 3ª Vara Empresarial aceitar o pedido de recuperação judicial feito pela companhia, eventuais execuções de dívidas são paralisadas e a empresa ganha prazo para elaborar uma proposta que inclua formas de pagamento aos credores e uma reorganização administrativa, para evitar que a situação se agrave e chegue a um cenário de falência.
Mesmo em meio a dificuldades financeiras, a Light tenta convencer o governo a antecipar a renovação da concessão para que a empresa siga distribuindo energia para milhões de consumidores das 31 cidades fluminenses em que opera atualmente.A concessão do serviço à Light se encerra em junho de 2026, mas a legislação brasileira permite que as empresas manifestem o interesse em renovar o contrato. O prazo para que a Light apresente o pedido de renovação se encerra em 4 de junho deste ano. Caberá ao governo federal autorizar a prorrogação ou decidir relicitar a concessão.
Questionado, Silveira não comentou o pedido, limitando-se a dizer que o governo federal vem "fazendo discussões internas" a respeito da situação da companhia.
AGENCIA BRASIL