Durante a entrevista, onde falou da infância e da forma como a vida política afeta a dinâmica familiar (o líder da AD é casado e pai de dois filhos), Montenegro contou ainda como viveu dois momentos particularmente difíceis na sua vida, as mortes precoces do pai e do irmão.
"Já perdi o meu pai, que morreu muito cedo, com 66 anos. Perdi o meu irmão mais novo, que morreu ainda mais cedo, com 45", começou por dizer, referindo depois que estes são temas dos quais não costuma falar com os filhos.
"Eu confesso que não falamos muito disso, mais por minha responsabilidade. Gosto de viver isso comigo, são sentimentos muito fortes de perda", afirmou, lembrando depois em específico a partida do irmão.
"Estavam na quinta que nós temos no Douro e, pronto, teve um ataque. Um ataque súbito, cuja intervenção demorou um bocadinho", continuou, revelando que a ajuda não chegou mais cedo não por culpa do sistema, mas porque "a quinta é isolada e a acessibilidade não é fácil".
Ainda sobre a perda do pai e do irmão, o líder dos sociais-democratas afirma que "é um vazio, falta-nos qualquer coisa". "A nossa individualidade não está completa, não está preenchida. Eu gostava muito que o meu pai estivesse aqui ao lado e gostava que o meu irmão não tivesse tido a fatalidade que teve".
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