Documentário “O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti“
Produzido pelo setor de produção e tratamento de imagem do Instituto Oswaldo Cruz, e dirigido por Genilton Vieira, o documentário traz imagens reais e virtuais que descrevem o ciclo de vida do mosquito, alertando para a necessidade do controle de criadouros do Aedes aegypti.
Minecraft e o combate ao mosquito
Que tal aproveitar o interesse dos alunos pelo universo dos games? Recorrendo ao cenário de Minecraft, o youtuber Marco Túlio, do canal AuthenticGames, criou um vídeo que traz orientações para combater o Aedes aegypti. A história mostra vários moradores de uma casa que apresentam sintomas de dengue, como febre e dores de cabeça. Ao perceber o problema, alguns personagens começam a percorrer a vizinhança em busca de possíveis focos do mosquito. Além de exibir o vídeo, os professores também podem se inspirar no game e propor uma atividade para os alunos utilizarem os blocos virtuais do Minecraft na construção de cenários e histórias que tratam do tema.
Jogos contra a dengue
- No jogo criado pela equipe do Ludo Educativo, projeto de extensão universitária que desenvolve jogos educativos e os disponibiliza gratuitamente na internet, a protagonista, uma criança de 7 anos chamada Sofia, se aventura para encontrar focos da dengue e acabar com os mosquitos transmissores da doença.
- A plataforma Wordwall, voltada para atividades personalizadas em sala de aula, também reúne diferentes jogos criados por educadores relacionados ao debate sobre a doença, como combine os pares, forca e verdadeiro ou falso. Com o plano básico, professores podem criar até 5 atividades gratuitamente na página.
- Voltado para o primeiro ano do ensino fundamental, o jogo online Ariê e Yuki contra os mosquitos pode ser acessado por tablets ou celulares. Os personagens, um leão e um gato, lutam para acabar com os transmissores da dengue.
Quadrinhos
- Menino Maluquinho – Para os professores que desejam trabalhar diferentes linguagens, as histórias em quadrinhos também podem ser uma opção que ajudam a abordar o tema. Em duas edições (primeira e segunda), o Menino Maluquinho, famoso personagem do cartunista Ziraldo, convoca sua turma para combater o mosquito Aedes aegypti.
- Que mosquito é esse? – Voltado para o público infantojuvenil, o gibi foi criado por especialistas do Instituto Oswaldo Cruz e do Colégio de Aplicação da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). A história aborda a biologia do Aedes aegypti, incluindo o ciclo de vida do mosquito, hábitos e aspectos morfológicos, e ensina a identificar focos de reprodução do inseto e como eliminá-los. O download é gratuito.
Planos de aula
- A professora Gizele Gasparrini, do Colégio Albert Sabin, de São Paulo, propôs aos seus alunos que pensassem em armadilhas para o mosquito da dengue. Confira o plano de aula disponível no site da Nova Escola.
- De autoria da professora Simone de Oliveira Heinen da Silveira, o plano de aula Todos Contra a Dengue, disponível no Portal de Educação do Instituto Claro, é voltado para alunos do ensino fundamental 1.
Atividades práticas
- Aplicativo Sai Zica – O professor Leandro Ferreira de Oliveira, da Escola Municipal Professora Regina Mallouk, em São José do Rio Preto (SP), criou o aplicativo Sai Zika para os estudantes, sobre como evitar criadouros do mosquito, com um jogo, história em quadrinho e música. “No aplicativo, o aluno aprende como combater o Aedes aegypti e formas de prevenção contra a dengue”, explicou o professor ao portal G1.
- Mosquitoramento – O projeto acadêmico “Mosquitoramento”, criado por professores e alunos da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), utiliza recursos de inteligência artificial para mapear o fluxo do Aedes aegypti. Com um gravador de som plugado a um processador capaz de traduzir ondas sonoras em gráficos em tempo real, a solução faz um mapeamento digital da proliferação do mosquito da dengue, permitindo o mapeamento do fluxo de proliferação da espécie, informa o site Valores do RS. A iniciativa é finalista do Santander X Global Award University, prêmio global de empreendedorismo do Santander.
- Repelente e inseticida natural – Tucum mirim é um fruto típico da região de cerrado, utilizado como unguento no tratamento contra picada de insetos. É a base do projeto do estudante Gustavo Botega Serra, morador de Imperatriz (MA), que ganhou o segundo lugar na categoria Animal Sciences da International Science and Engineering Fair – a maior feira de ciências e engenharia do mundo. Nos laboratórios da Universidade Estadual do Maranhão, por meio do programa Cientista Aprendiz, do qual participa a Escola Santa Teresinha (seu colégio à época), o estudante atestou a eficácia do fruto e desenvolveu um modelo de inseticida e de repelente à base de álcool, extrato e óleo da polpa coletados e produzidos a partir do fruto.
- Cápsulas sustentáveis – Desenvolvido por estudantes da Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Marconi Coelho Reis, localizada em Cascavel (CE), o projeto ARBOCAPS: Cápsulas Sustentáveis Biodegradáveis em Combate à Arboviroses utiliza cápsulas que, quando colocadas em água parada, liberam biocompostos que impedem a proliferação do mosquito. A iniciativa conquistou o prêmio principal da 9ª edição brasileira do Solve For Tomorrow, programa global de cidadania corporativa da Samsung.
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