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Salles afirma que principal trabalho da CPI do MST será encontrar "fórmula para regularização fundiária"

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura as ações promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), afirmou na noite desta segunda-feira, 22, que o principal trabalho do colegiado será encontrar uma “fórmula para regularização fundiária”.


O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura as ações promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), afirmou na noite desta segunda-feira, 22, que o principal trabalho do colegiado será encontrar uma “fórmula para regularização fundiária”. Em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, o ex-ministro de Meio Ambiente do governo Bolsonaro disse que esse é um problema grave que o Brasil enfrenta. “O que o Congresso deve fazer nessa CPI? É evidente que nós queremos identificar quem são os organizadores, quem financia, quem está se omitindo, mas ao final também tentar se emergir deste trabalho com uma proposta de solução. Tenho para mim, intuitivamente, e isso vai se mostrar ao longo dos trabalhos da CPI, que um dos trabalhos mais importantes é encontrar uma fórmula para regularização fundiária. E repito: é um problema gravíssimo no Brasil, no campo e nas cidades. Está na origem das invasões de terra produtiva ou improdutiva, na invasão de terras indígenas, na invasão de conservação, na invasão de prédios públicos, ou seja, você tem um problema no Brasil grave de regularização fundiária. E outro ponto importante é a discussão da reforma agrária em si”, comentou Salles.

Ao ser questionado sobre a diferença de tratamento entre os atos do 8 de Janeiro e as invasões do MST, o deputado diz que existe desde as eleições de 2022 “uma perseguição aos bolsonaristas”. Salles reforçou que invasão de propriedade tanto no campo quanto na cidade é crime. “Extorsão é crime, depredação de patrimônio é crime. Não interessa se quem faz é o MST, a frente nacional de luta, o MTST, que aliás é a versão urbana do MST. Não adianta a esquerda querer rotular esses comportamentos como movimento social. Agir contra a lei, que é o que esses movimento sociais tem feito, não é admissível”, opinou. A Câmara dos Deputados instalou na última quarta-feira, 17, a CPI do MST. Para a presidência, foi escolhido o deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS). O colegiado indicou Salles para a relatoria. Os deputados Kim Kataguiri (União Brasil-SP), Fábio Costa (PP-AL) e Evair de Melo (PP-ES) foram eleitos vice-presidentes da comissão. “Você tem de 1º de janeiro até agora inúmeras invasões de propriedade com data, hora e local. Se eles pararem já vai ter tido um grande efeito para o país tanto no campo quanto nas cidades”, completou Salles.

Confira a íntegra do programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, desta segunda-feira, 22:

 

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