Cheia de energia e com um sorriso rasgado: foi assim que Isabel Silva se mostrou num evento da Nespresso que aconteceu esta terça-feira, 9 de abril, no Convento do Beato, em Lisboa.
O Fama ao Minuto aproveitou a ocasião para falar com a apresentadora da RTP1 e empresária sobre os projetos profissionais que têm preenchido os seus dias e... o seu coração.
Como é que tem corrido a nova temporada do programa 'Chefs da Nossa Terra'?
Está a correr muito bem, é um programa fantástico que enaltece a gastronomia portuguesa, mas em ritmo de competição. O giro ali é que cada equipa representa uma capital de distrito, mas podem ser amigos, familiares... É um programa que tem muita alegria e leveza. É um programa de pessoas.
Quem vê o programa percebe que a Isabel está à vontade. Qual o segredo?
Sinto isso não apenas em relação aos 'Chefs da Nossa Terra', mas também ao 'Estrelas ao Sábado'. O que faz o sucesso de um programa são as equipas e é gostar muito de pessoas, para passar energia lá para casa. E eu gosto mesmo das pessoas que lá estão. Gosto de as conhecer, gosto de estar com elas, de me rir e de me enervar com elas. É isso que me faz estar tão bem-disposta naquele programa e claro, fazer uma boa preparação, só assim é que ficas descontraída e leve.
Foi um presente que a RTP lhe deu? Era aquilo que procurava quando saiu da TVI?
A minha paixão é comunicar, é o que eu gosto de fazer. Gosto de criar conteúdos, de 'guionar', de realizar, que é tudo o que eu faço para além do meu trabalho em televisão. A televisão é mais um excelente meio onde posso cumprir o meu propósito e aquilo que me faz feliz.
O público já tinha saudades de ver a Isabel na televisão.
Temos de cumprir a nossa missão que é: faz o que amas. Gosto de levar a minha vida a fazer as coisas que me fazem feliz. A televisão ter aparecido novamente foi um convite, algo muito espontâneo, e de facto percebo que adoro fazer televisão.
Claro que fiquei muito contente ao perceber que as pessoas tinham saudades minhas. Eu também já tinha saudades delas. É um registo diferente, um meio diferente, chegas a mais pessoas, tens outro impacto. É bom sentir todo o carinho das pessoas.
O facto de a RTP ser um canal público traz mais responsabilidade?
Em todos os trabalhos que faço sinto o peso da responsabilidade e adoro. Não é só quando fazemos uma reportagem ou apresentamos um programa. A vida pede liberdade com responsabilidade, só assim é que tem piada. Todos nós temos de sentir o peso da responsabilidade do que estamos a fazer, mas levar isso com leveza é algo positivo. Adoro sentir responsabilidade, porque significa que aquilo que estou a fazer é importante.
Sair da TVI foi um ato de coragem ou um passo natural no seu caminho?
Tenho muito bem definido o que amo fazer: comunicar. Não é tanto o foco no meio, mas no que realmente gosto. Todas as decisões que tomo na minha vida são com base naquilo que me faz feliz. Quando sentimos que não estamos a crescer ou a evoluir, temos de procurar algo que nos acrescente. Temos de acordar todos os dias e perguntar: 'hoje vou fazer este trabalho. Vou aprender? Vou evoluir?'. Não fomos desenhados para fazer sempre o mesmo e para estarmos na zona de conforto. Vivo nessa busca constante, é isso que alimenta a minha alma e me vai guiando. Agora estou nestes projetos da RTP e o futuro logo dirá.
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