Sabe aquele camarão que está nas principais receitas da culinária paraense?
Pois é, tem área aqui no estado que ele começa a ficar escasso. Em duas regiões do Pará, onde o extrativismo desse animal é fonte de renda, a situação é crítica: no oeste paraense e no Marajó.
A questão foi alvo de um encontro, ocorrido no mês de julho. Quem comenta esse panorama é a professora e especialista em aquicultura da Universidade Federal do Pará (UFPA), Cristiana Ramalho.
De acordo com o IBGE, o Pará é praticamente o único estado da região Norte do Brasil a ter produção ou extração do fruto do mar, com 60 toneladas por ano.
A professora e especialista em aquicultura da UFPA, Cristiana Ramalho, fala agora os principais fatores que podem explicar os impactos na cadeia produtiva.
De acordo com especialistas, também há registros da falta do crustáceo em áreas que historicamente tinham grande produção, como o Alasca e zonas da Europa.
O encontro chegou à conclusão de que mais de 17 mil famílias da Amazônia estão prejudicadas, já que elas dependem dessa produção como fonte de renda.
Radioagencia