As queimadas no Brasil cresceram 80% este ano. De janeiro até este mês, foram detectados mais de 112 mil focos de incêndios.
Um aumento de 50 mil casos em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Lideram a lista de focos Mato Grosso, com 21 mil; seguido de Pará, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Já São Paulo acumula 5.300 focos de incêndio.
Um aumento de 380% em relação a 2023, que teve 1.100 casos. Além disso, essas regiões vivem, em 2024, a pior seca dos últimos 44 anos.
A estiagem chegou mais cedo e está mais intensa. Com isso, a previsão é que o início da estação chuvosa vai demorar, principalmente nos rios da Amazônia.
Para a diretora substituta do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Regina Alvalá, os dados são preocupantes.
Nesta semana, algumas cidades apareceram com o céu encoberto por fumaça de queimadas.
É o caso da capital mato-grossense, Cuiabá. O engenheiro de automação Sami Formiga fala como é conviver com essa situação há mais de 20 dias.
A Amazônia é o bioma mais atingido, com 48% dos incêndios; depois aparecem o Cerrado, com 31%. Já o Pantanal tem 7,7%.
A cidade de Corumbá, no sul-mato-grossense, registra o maior número de queimadas, cerca de 4.200.
Radioagencia