O Japão voltou a registrar neste verão as temperaturas médias mais elevadas desde que existem dados comparáveis, conforme anunciou nesta segunda-feira (2) a Agência Meteorológica japonesa (JMA, na sigla em inglês). As temperaturas médias no país entre junho e agosto superaram em 1,76 graus Celsius a média deste período registrada nas últimas três décadas, o mesmo desvio ascendente do ano passado e o maior desde que a JMA começou a compilar estas estatísticas em 1898. A JMA, que não indicou a temperatura média exata registrada este verão no Japão, baseia estes dados em medições feitas em 15 localidades do país.
Só no mês de julho, a temperatura média diária de todo o país subiu para 26,22 graus Celsius, o que representa um aumento de 2,16 °C em comparação à média registrada neste mês entre 1991 e 2020. O número de julho também foi um recorde histórico. O termômetro superou os 40 graus Celsius em sete pontos do país durante vários dias no mês de julho, segundo a JMA, que também referiu que até ao momento foram registrados 3.509 casos de “calor extremo” ou medições superiores a 35°C foram registradas até agora este ano nos quase 1.000 pontos de observação meteorológica do país.
A JMA referiu que este ano o país foi afetado por um sistema de ar quente no Pacífico no contexto do aquecimento global, que provocou temperaturas mais elevadas do que o habitual durante julho e agosto. Ainda hoje, grande parte do oeste, centro e leste do Japão se encontram sob alerta para altas temperaturas, com o termómetro ultrapassando os 31 graus Celsius em muitas províncias japonesas. As autoridades japonesas recomendam aos cidadãos que vivem em áreas afetadas por altas temperaturas que se mantenham hidratados, utilizem ar condicionado ou outros sistemas de ventilação e evitem sair de casa durante as horas mais quentes do dia.
*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte
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