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Carlos Fávaro

Ministério da Agricultura cria Centro de Emergência para controlar gripe aviária

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou nesta sexta-feira, 26, um Centro de Operações de Emergência Agropecuária que tem como objetivo controlar a disseminação da gripe aviária no Brasil.


O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou nesta sexta-feira, 26, um Centro de Operações de Emergência Agropecuária que tem como objetivo controlar a disseminação da gripe aviária no Brasil. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, a medida busca atuar como mecanismo de articulação institucional em resposta ao estado de emergência zoossanitária que vigora no país desde a última segunda-feira, 22, e terá duração de 180 dias. Chamado de COE-Mapa Influenza Aviária, o grupo será comandado pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) como forma de combater a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), que teve a primeira contaminação oficial do vírus influenza, o H5N1, ainda neste mês. “Entre as atribuições do centro de operações estão a divulgação de informações à população, a identificação e a adoção dos mecanismos de apoio aos órgãos do Mapa para combate ao avanço de casos de IAAP”, explica Ministério através de nota emitida.

De acordo com a pasta ministerial, o vírus possui alta patogenicidade e pode causar alterações nos organismos das aves infectadas. Ao todo, oito casos foram confirmados em aves silvestres, sendo sete destes no Estado do Espírito Santo e um no Rio de Janeiro. O governo carioca, inclusive, prepara um plano de contingência contra a gripe aviária após uma ave silvestre ser diagnosticada com o vírus H5N1 na cidade de São João da Barra, no interior do Estado. Até o momento, 38 brasileiros foram examinadas com suspeitas de contaminação e seus testes deram negativo para a presença do vírus em seus organismos. sendo 34 delas no Espírito Santo e quatro no Rio de Janeiro. Em território capixaba, 33 resultados negativos se deram de funcionários do parque Fazendinha, onde foi encontrada uma das aves contaminadas, e outro de uma servidora do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram). Outras quatro pessoas ainda não tiveram seus resultados divulgados.

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