O produto pode ser usado, entre outras coisas, como fonte energética, com baixa ou nula emissão de gases do efeito estufa, e como um substituto de combustíveis mais poluentes, como a gasolina.
O 3º Congresso Brasileiro de Hidrogênio, cuja programação se estende até a próxima quarta-feira (31), busca fomentar projetos e estudos relacionados à produção, ao condicionamento, armazenamento, transporte, à regulação e ao desenvolvimento de infraestrutura."Essa transição energética é determinante para o futuro da humanidade", disse Celso Pansera, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em mensagem de vídeo exibida na abertura do evento.
Segundo ele, a Finep planeja ampliar o financiamento a projetos que promovam inovações radicais no setor elétrico, como é o caso do hidrogênio.
"Temos um edital, de fluxo contínuo, de R$ 55 milhões de subvenção para energias de transformação radical, inclusive projetos ambientados na área de hidrogênio. E já estamos debatendo, dentro do Conselho do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico [FDCT] e a diretoria da Finep, a ampliação desses valores", disse Pansera.
No evento, será apresentado um protótipo do ônibus híbrido movido a eletricidade/hidrogênio. A ideia da prefeitura de Maricá é investir R$ 11,5 milhões no desenvolvimento de três veículos com combustíveis não poluentes, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Além do híbrido elétrico-hidrogênio, os estudos envolvem ônibus 100% elétricos e movidos a eletricidade/etanol.
O congresso reúne ainda uma feira com estandes de mais de 30 empresas, que apresentam produtos, tecnologia e equipamentos relacionados ao uso do hidrogênio.
Agencia Brasil