As Forças Armadas de Israel iniciaram a convocação de reservistas em preparação para um possível ataque terrestre ao Hezbollah, que tem dado suporte ao Hamas em seu conflito com Israel. A confirmação da possibilidade de uma invasão ao sul do Líbano foi feita pelo chefe do Estado-Maior israelense, Herzl Halevi, o que eleva a situação a um novo patamar de guerra regional. Estima-se que Israel possa mobilizar entre 20 mil e 30 mil homens, correspondendo a até duas divisões, para reforçar suas operações na região.
A escalada do conflito já resultou em 620 mortes no Líbano, sendo 51 apenas nesta quarta-feira, além de um total de 280 bombardeios realizados pelas forças israelenses. Halevi também alertou os soldados sobre a possibilidade de uma resposta contundente por parte do Hezbollah, que ampliou seu alcance de ataque.
Israel alega ter eliminado 17 dos 19 líderes da cúpula militar do Hezbollah, mas a tensão permanece alta, com líderes internacionais expressando preocupação sobre a possibilidade de uma guerra em larga escala, ao mesmo tempo em que se cogita um acordo que poderia alterar a dinâmica regional.
A pressão exercida por Israel pode estar buscando uma solução que envolva a situação em Gaza e a questão dos reféns mantidos pelo Hamas. Contudo, os recentes sucessos militares podem incitar o Hezbollah a uma reação mais agressiva. O presidente do Legislativo libanês, Nabih Berri, destacou que as próximas 48 horas serão cruciais para o andamento de possíveis negociações.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
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