O ataque de mísseis do Irã contra Israel, nesta terça-feira (1º), ampliou o conflito e a tensão no Oriente Médio.
Este é o segundo ataque direto do Irã contra o território israelense desde abril deste ano, quando Teerã afirmou 'legítima defesa' após ter o consulado em Damasco, na Síria, destruído por um ataque aéreo, que causou a morte de um comandante do Exército iraniano.
Em julho, Ismail Haniyeh, chefe do Hamas, foi assassinado em Teerã durante a posse do novo presidente iraniano. E na última sexta-feira, dia 27, o líder do grupo xiita Hezbollah foi morto após uma ofensiva de Israel.
Esses seriam os motivos para o ataque desta terça, como explica o especialista em relações internacionais Bruno Lima Rocha.
O apoio dos Estados Unidos ao seu principal aliado na região também foi destacado pelo especialista.
Roberto Goulart Menezes, professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, avalia que desde o conflito contra os palestinos na Faixa de Gaza, em sete de outubro no ano passado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, viu uma oportunidade de expandir as ofensivas no Oriente Médio, sendo o Irã o principal alvo.
EspeTambém na avaliação do professor da UnB, o problema maior não está no Irã - que, como tem declarado, irá reagir se Israel tentar atacar o país - mas, na falta de alinhamento das ações entre Israel e Estados Unidos.
O governo dos Estados Unidos reforçou o apoio militar a Israel durante a nova fase da guerra no Oriente Médio com bombardeios massivos contra o Líbano.
O Pentágono informou que dois porta-aviões continuam de prontidão no Mar Mediterrâneo e que será ampliada a presença de aeronaves nos próximos dias.
*Com informações da Agência Brasil
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