A Enel ainda não divulgou um prazo para a normalização do fornecimento de energia na Grande São Paulo, onde aproximadamente 1,6 milhão de residências estão sem eletricidade, o que representa cerca de 20% de sua base de clientes. A concessionária está intensificando suas operações e avaliando os danos na rede elétrica, com atualizações programadas a cada duas horas.
O apagão foi desencadeado por um forte temporal acompanhado de vendaval na noite de sexta-feira (11) que impactou mais de 2,1 milhões de imóveis. Os bairros que sofreram os maiores danos incluem Jardim São Luís, Pedreira, Campo Limpo, Jabaquara, Santo Amaro, Vila Andrade, Ipiranga e Pinheiros. Infelizmente, pelo menos cinco mortes foram confirmadas em decorrência de quedas de árvores e muros.
Para enfrentar a situação, a Enel mobilizou 500 geradores para garantir serviços essenciais e conta com uma equipe de 1,7 mil técnicos atuando nas áreas afetadas. O presidente da empresa, Guilherme Lencastre, destacou que a concessionária está mais bem preparada em comparação ao ano anterior, embora os impactos do evento climático tenham sido severos.
Além da falta de energia, o apagão também comprometeu o abastecimento de água em diversas cidades da região metropolitana, incluindo São Paulo, São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Cotia, devido a falhas em estações elevatórias que dependem de eletricidade.
O Corpo de Bombeiros recebeu 142 chamados relacionados a quedas de árvores, enquanto o prefeito Ricardo Nunes informou sobre 174 locais que necessitam de intervenção da Enel. Ventos de até 107,6 km/h foram registrados em algumas áreas, intensificando os danos. Para alívio da população, não há previsão de novos temporais para este fim de semana.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira
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