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Crime Organizado

Tiros em base da PM em Guarujá gera temor de nova onda de ataques do PCC

Imagens que circulam nos grupos de policiais pelo WhatsApp, mostram que a Base da Polícia Militar localizada na avenida Lydio Martins Correa, na Vila Zilda, em Guarujá (SP), sofreu com disparos de arma de fogo hoje (14), pela manhã.


Imagens que circulam nos grupos de policiais pelo WhatsApp, mostram que a Base da Polícia Militar localizada na avenida Lydio Martins Correa, na Vila Zilda, em Guarujá (SP), sofreu com disparos de arma de fogo hoje (14), pela manhã. Dois policiais estavam no local, mas por sorte os tiros não acertaram nenhuma pessoa, somente o prédio foi atingindo. A porta de vidro da base estourou. Ao averiguar as câmeras de monitoramento, foi visto que dois homens em uma moto foram os autores do ataque contra o lugar. O que chama a atenção da imagem, é que os possíveis autores não usavam capacetes como forma de preservar o rosto. Por não saber se os disparos podem ter sido feitos por menores de idade, esta coluna resolveu preservar a imagem até uma possível confirmação da identidade da dupla. Mas a polícia está realizando buscas na tentativa de encontrar os suspeitos. A perícia também foi acionada para que a investigação seja feita.

O âmbito das conversas entre os policiais tem girado em torno do receio de que uma nova onda de ataques seja desencadeada, como a que foi vista desde o dia 15 de maio de 2006, com uma série de disparos contra bases das polícias e bombeiros, além de casas de agentes penitenciários e policiais de folga, provocando diversas mortes. Na época, a Ouvidoria da Polícia afirma que 493 pessoas morreram na onda de ataques, mas até hoje não há um número oficial de vítimas.

O receio se dá depois que uma carta foi descoberta na unidade de Paralheiros, na zona sul de São Paulo, revelando um plano para que lideranças do PCC identifiquem endereços de policiais penais num possível plano de execução. Como esta coluna trouxe com exclusividade aos leitores, a motivação para coordenar uma possível nova onda de ataques seria por represálias a uma série de restrições que o principal líder da facção, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, tem sofrido na Penitenciária Federal de Brasília, sendo mantido em alas isoladas por desrespeitar ordens dos policiais penais na unidade. O Setor de Comunicação da Policia Militar de São Paulo confirmou que a base foi alvo do ataque por meio das redes sociais.

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