A Enel revelou que aproximadamente 158 mil residências na Região Metropolitana de São Paulo ainda estão sem fornecimento de energia elétrica, após um apagão que perdura por quatro dias. A tempestade que atingiu a região na última sexta-feira resultou em sete mortes e gerou sérios problemas nos serviços públicos e no comércio, levando a um clima de tensão entre as autoridades. O governo federal decidiu implementar medidas contra a Enel e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As críticas em relação à lentidão na recuperação do serviço têm aumentado. Thiago Veloso, diretor da Arcesp, destacou que a Enel havia se comprometido a alocar 2,5 mil profissionais para situações de emergência, mas não cumpriu essa promessa. Em resposta à crise, a empresa afirmou que irá respeitar o prazo de três dias para a normalização total do fornecimento de energia e mobilizou equipes de suas distribuidoras internacionais, além de profissionais de outros estados.
O número de técnicos que estarão atuando na recuperação do serviço deve chegar a 2,9 mil, segundo informações da Enel. A situação gerou um intenso debate entre os líderes locais, com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticando o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. Em contrapartida, Nunes atribuiu a responsabilidade pela crise ao ministério e à Aneel, evidenciando a falta de consenso entre as autoridades. A tempestade não apenas causou danos materiais, mas também expôs a fragilidade da infraestrutura elétrica na região. A população, que enfrenta a falta de energia, aguarda ansiosamente a resolução do problema, enquanto as autoridades tentam encontrar soluções para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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