Os ataques de Israel na Faixa de Gaza mataram 62 palestinos e feriram mais de 300 outros no último dia, segundo dados divulgados, nesta sexta-feira, pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. O número total de mortos no território palestino desde o início da ofensiva israelense, há mais de um ano, chegou hoje a 42,5 mil e o número de feridos a 99.546, a maioria dos quais são mulheres e crianças. Além disso, estima-se que mais de 10 mil corpos ainda estejam sob os escombros e não possam ser removidos pelas equipes de emergência e Defesa Civil devido à intensidade do bombardeio israelense.
Na noite de ontem e na madrugada de hoje, Israel lançou novas ondas de bombardeio contra diferentes pontos do enclave, causando a morte de vários civis, a maioria crianças, de acordo com a agência de notícias oficial palestina “Wafa”. Um dos pontos alvejados por Israel foi o campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, que matou ao menos três palestinos e feriu cerca de 10 outros, segundo a Wafa. Em 6 de outubro, as tropas israelenses retornaram ao norte da Faixa de Gaza para retomar a ofensiva em Jabalia, já fortemente sitiada, alegando que o Hamas está se reagrupando na região.
"O norte da Faixa de Gaza está sendo submetido a assassinatos sistemáticos, genocídio e deslocamento em plena vista do mundo, o que é uma mancha de vergonha para os órgãos internacionais que são incapazes de proteger a humanidade", denunciou o grupo islâmico palestino em comunicado emitido nesta sexta-feira. As Forças de Defesa de Israel, por sua vez, informaram hoje também em comunicado que nas últimas horas havia matado "dezenas de terroristas" em combates corpo a corpo e em ataques aéreos contra Jabalia.
"No centro de Gaza, uma estrutura militar de onde os terroristas operaram no dia anterior foi atacada por nossas tropas", relatou o comunicado. Equipes de emergência do Crescente Vermelho palestino informaram que removeram os corpos de várias crianças e os levaram para o hospital Al Shifa após um ataque com foguetes israelenses contra uma casa a noroeste da Cidade de Gaza.
*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte
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