Uma publicação compartilhada por Deltan Dallagnol (@deltandallagnol)
Nos comentários, muitos compartilharam suas indignações com o ocorrido. “Chocante”, comentou a cantora e pastora Ana Paula Valadão.
Filipe Duque Estrada, conhecido como pastor Lipão, da igreja Onda Dura, também se manifestou dizendo:
“Mais que bons governantes, antes o Brasil precisa de uma transformação cultural. Enquanto o povo aplaudir isso, obviamente que as urnas elegerão corruptos e imorais”.
“Enquanto ela é aplaudida, lá em Pernambuco o ministério público recebe denúncias porque alguns alunos estavam fazendo cultos cristãos nos intervalos. Vai entender né? O certo é o errado, e o errado é o certo nesse desgoverno”, comentou um internauta.
Nota da Universidade
Após a polêmica, a Universidade afirmou que “tomará as providências cabíveis” e que respeita o ambiente acadêmico inclusivo.
Em nota, alegou: “Nesta quarta-feira, 17, a historiadora Tertuliana Lustosa, na condição de palestrante convidada pelo Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política – GAEP, apresentou a sua pesquisa durante a Mesa Redonda “Dissidências de gênero e sexualidades”, onde reproduziu e performou uma de suas canções, considerada inapropriada para o momento e a construção do debate acadêmico-científico em que se encontrava”.
E continuou: “Como sabido, a Universidade é um espaço plural e de diálogos, dedicado ao conhecimento, à diversidade de ideias e ao respeito mútuo. Por isso, entendemos que a liberdade de expressão é um pilar fundamental da academia, mas também ressaltamos a importância de se manter um ambiente harmônico e respeitoso para todos os membros da nossa comunidade. Por ser um lugar de múltiplas formas de conhecimento, os cursos, de graduação e de pós-graduação, possuem autonomia para discutir os variados temas que permeiam a nossa sociedade e que se apresentam a partir de diversas teorias científicas”.
“Ressalta-se, contudo, que a UFMA não compactua com quaisquer tipos de ações que possam desrespeitar os valores e princípios basilares da instituição. Neste sentido, a UFMA informa que está averiguando o ocorrido e tomará as providências cabíveis, após o comprometimento de ouvir todas as vozes, reafirmando seu compromisso com um ambiente acadêmico inclusivo, respeitoso e transparente. Reafirma-se, por fim, que todos os esforços da Universidade buscam a melhoria de uma sociedade mais justa, inclusiva e comprometida com a pluralidade de vozes e saberes em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade”, concluiu.
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