O presidente francês, Emmanuel Macron, insinuou nesta quarta-feira (24) que Israel “semeia a barbárie”, em resposta ao pedido do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, que havia solicitado apoio da França na “guerra da civilização contra a barbárie”. Macron fez a declaração durante uma conferência em que anunciou um pacote de ajuda financeira de aproximadamente US$ 1 bilhão ao Líbano.
A relação entre Macron e Netanyahu tem se deteriorado, especialmente após o presidente francês ter defendido a suspensão das vendas de armas para Israel. Apesar das tensões entre os dois líderes, Macron reafirmou o compromisso da França em apoiar Israel, destacando a complexidade das relações diplomáticas na região.
A conferência, iniciada por Macron, reuniu 53 países parceiros do Líbano, as Nações Unidas, a União Europeia, além de 20 organizações internacionais, regionais e da sociedade civil. "No total, arrecadamos coletivamente US$ 800 milhões em ajuda humanitária e US$ 200 milhões (1,2 bilhão de reais) para as forças de segurança, ou seja, quase um bilhão (5,7 bilhões de reais) e ainda mais com as últimas contribuições", disse ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, nesta quinta-feira (24).
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, aproveitou a oportunidade para solicitar assistência para 1,2 milhão de libaneses deslocados e para a formação de 8.000 soldados, a fim de cumprir uma resolução da ONU. Representando os Estados Unidos, o secretário de Estado adjunto, Richard Verma, esteve presente, enquanto o secretário de Estado, Antony Blinken, estava em negociações no Qatar para um cessar-fogo. O Brasil foi representado na conferência pelo embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte. Nem Israel nem Irã não foram convidados para o evento.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carol Santos
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