A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue com as investigações sobre a morte do ator Jeff Machado. Até o momento, uma pessoa foi presa e outra continua foragida por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Jeff, que tinha 44 anos, desapareceu em janeiro deste ano. O corpo dele foi encontrado em 22 de maio dentro de um baú, enterrado sob dois metros de concreto, no quintal de uma casa no Rio. De acordo com a polícia, a vítima foi localizada com ferimentos no pescoço e também estava com os braços amarrados acima da cabeça. Em janeiro, quando sumiu, Jeff Machado interpretava um soldado filisteu na novela Reis, da Record TV. A polícia então iniciou as investigações. Em maio, agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros conseguiram a quebra do sigilo telefônico de um suspeito e descobriram que ele estava morto. Na sequência, o corpo dele foi encontrado. Para a mãe do ator, Maria das Dores Estevão Machado, o filho foi vítima de uma falsa promessa de emprego em uma emissora de televisão. Essa hipótese é trabalhada pela polícia. A defesa de Jeff Machado informou que a polícia sabe que um amigo do artista ficou com os cartões dele e movimentou cerca de R$ 5 mil depois do desaparecimento. À polícia, ao fazer a denúncia do desaparecido de Jeff, Bruno de Souza Rodrigues disse que ficou com as chaves da casa e do carro de do ator. O motivo seria um trabalho que Jeff Machado faria em São Paulo. Outro fato relevante é de que Bruno também aparece como sublocador do imóvel onde o corpo foi encontrado.
Na última sexta-feira, 2, Jeander Vinícius da Silva Braga, o segundo suspeito apontado pelo envolvimento no assassinato de Jeff Machado, foi preso após pedido de prisão temporária do Ministério Público do Rio de Janeiro. Já Bruno de Souza Rodrigues está foragido. A polícia acredita que o crime teria sido premeditado por Bruno com ajuda de Jeander, que confessou em depoimento que ocultou o corpo de Jeff. No entanto, ele negou o assassinato. As investigações mostram que os dois pretendiam ganhar dinheiro por meio da venda do imóvel e do carro da vítima. Em coletiva de imprensa, na quinta-feira, 1º, os advogados João Maia e Pedro Moutinho, que defendem Bruno Rodrigues, confirmaram que foi o amigo do ator que indicou onde o corpo da vítima estava escondido. Eles também disseram que colaboram com as investigações e ainda revelaram que um terceiro suspeito, junto com Bruno e Jeander, teriam ido à casa do ator em 23 de janeiro para gravar um vídeo íntimo. Após a filmagem, Bruno teria saído do quarto e, quando voltou, encontrou Jeff morto. A defesa ainda contou que o ator foi assassinato pelo terceiro suspeito e que corpo teria sido colocado em um baú e levado, no carro da vítima, até a residência em Campo Grande, no Rio. Questionados sobre o dinheiro movimentado na conta do artista, os advogados disseram que foi usado para comprar rações para os cães do ator. Por outro lado, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros acredita que o envolvimento de uma terceira pessoa no crime foi inventado por Bruno e Jeander para livrá-los da acusação de assassinato.
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