O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, fez um alerta sobre a necessidade de evitar intervenções no mercado financeiro, especialmente durante a formação de um grupo de trabalho voltado para a diminuição do spread bancário. Segundo ele, a redução desse spread não é uma questão que pode ser resolvida apenas pela vontade dos bancos, mas requer uma abordagem mais ampla que enfrente as raízes dos altos juros. Sidney criticou propostas que buscam intervenções artificiais na formação de preços, argumentando que tais medidas podem criar distorções no mercado e, consequentemente, prejudicar aqueles que mais necessitam de crédito. Ele enfatizou que a solução para o problema do spread bancário deve ser baseada em uma análise cuidadosa das condições do mercado, e não em ações que possam ser prejudiciais.
Outro ponto levantado por Sidney foi a relevância da carga tributária, que atualmente representa 22% do spread bancário. Ele ressaltou a urgência de discutir a redução da carga fiscal sobre as operações de crédito, uma vez que isso poderia contribuir significativamente para a diminuição dos juros cobrados pelos bancos. Além disso, o presidente da Febraban mencionou a necessidade de implementar um marco legal de garantias, que poderia facilitar o acesso ao crédito. Ele também abordou a questão dos depósitos compulsórios, sugerindo que a redução desses depósitos poderia ajudar a diminuir os custos associados ao crédito, beneficiando tanto os bancos quanto os consumidores.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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