Quatro dos 62 indivíduos detidos após os episódios de violência envolvendo torcedores israelenses em Amsterdã ainda estão sob custódia da polícia local. Entre os presos, um jovem de 26 anos foi identificado por meio de imagens de câmeras de segurança e é suspeito de envolvimento em atos de violência pública. A investigação continua, e novas prisões podem ser realizadas à medida que as apurações avançam.
Os confrontos ocorreram durante um jogo de futebol entre Ajax e Maccabi Tel Aviv, pela Liga Europa, onde torcedores israelenses vandalizaram um táxi e incineraram uma bandeira palestina. Após a partida, torcedores em scooters atacaram os israelenses, resultando em feridos. Em resposta, a prefeita de Amsterdã, Femke Halsema, decidiu proibir manifestações e aumentar a presença policial, reforçando a segurança em locais judaicos.
Para garantir a ordem, a polícia holandesa mobilizou 800 agentes, mas, mesmo assim, houve confrontos no centro da cidade. O ministro da Justiça, David van Weel, admitiu que a polícia não estava preparada para a intensidade dos ataques, que foram realizados por pequenos grupos organizados. A prefeita também destacou o papel das redes sociais, especialmente grupos no Telegram, na coordenação dos atos violentos.
Diante da situação, o governo de Israel emitiu um alerta para seus cidadãos em Amsterdã, recomendando que evitassem áreas públicas e símbolos judaicos. Além disso, foram organizados voos para repatriar israelenses que se encontravam na cidade. O ministro das Relações Exteriores de Israel se reuniu com autoridades holandesas para discutir as medidas a serem tomadas em resposta aos incidentes.
Publicada por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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