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Lula recebe Xi Jinping e diz que China e Brasil priorizam "a paz e a diplomacia"

Brasil e China têm um “entendimento” comum e priorizam a “paz e a diplomacia” em um “mundo assolado por conflitos armados”, afirmou, nesta quarta-feira (20), o presidente Lula ao receber o seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Brasília.


Brasil e China têm um “entendimento” comum e priorizam a “paz e a diplomacia” em um “mundo assolado por conflitos armados”, afirmou, nesta quarta-feira (20), o presidente Lula ao receber o seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Brasília. “Em um mundo assolado por conflitos armados e tensões geopolíticas, China e Brasil colocam a paz, a diplomacia e o diálogo em primeiro lugar”, disse Lula ao lado de Xi após uma reunião bilateral. A proposta de ambos os países “para uma resolução política” na Ucrânia é “um exemplo da convergência de visões em matéria de segurança internacional”, acrescentou o presidente.

Lula e a primeira-dama ‘Janja’ receberam o líder chinês no tapete vermelho do Palácio da Alvorada, onde os dois líderes assinarão posteriormente uma série de acordos bilaterais e farão uma declaração conjunta. A visita de Estado do presidente chinês buscará consolidar uma relação robusta entre os dois gigantes do Sul global, em um mundo em “turbulência”, nas palavras de Xi.

Os dois líderes reuniram-se para fortalecer relações bilaterais robustas, com a assinatura de mais de trinta acordos de cooperação. A visita de Estado ocorre depois que Lula e Xi se reuniram na segunda e terça-feira na cúpula do G20, no Rio de Janeiro. No evento, o Brasil alcançou consenso para lançar uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma das prioridades do país, que presidiu este ano o grupo das potências econômicas.

“Jamais venceremos o flagelo da fome em meio à insensatez das guerras”, disse o presidente. “Sem paz, o planeta tampouco estará em condições de construir soluções para a crise climática”, acrescentou. China e Brasil apresentaram este ano uma proposta de paz para a guerra entre Rússia e Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, considerou-a “equilibrada”, mas foi a proposta rejeitada pelo presidente ucraniano, Volodimir Zelensky. O plano também não teve apoio dos Estados Unidos ou da Europa.

*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira

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