Autoridades de mais de 60 nações realizaram uma grande operação no Pacífico, resultando na apreensão de 225 toneladas de cocaína. Essa ação, que se estendeu por 45 dias, envolveu a colaboração de agências de segurança de países como Estados Unidos, Brasil, Espanha e Holanda. O foco da operação foi desmantelar novas táticas utilizadas por organizações criminosas para transportar a droga até a Austrália. Denominada “Orion”, a campanha naval levou à apreensão total de 1.400 toneladas de substâncias ilícitas, incluindo as 225 toneladas de cloridrato de cocaína. O vice-almirante da Marinha colombiana, Orlando Enrique Grisales, destacou a captura de um semissubmersível que transportava cocaína produzida na Colômbia, com destino à Austrália.
As investigações indicam que uma nova rota de tráfico de drogas entre a Colômbia e a Austrália está em operação, utilizando embarcações de alta tecnologia. Os semissubmersíveis, feitos de madeira e cobertos com vidro, possuem autonomia suficiente para realizar a travessia sem necessidade de reabastecimento. O valor da cocaína na Austrália pode chegar a impressionantes US$ 240 mil por quilo, enquanto nos Estados Unidos o preço varia entre US$ 33 mil e US$ 40 mil.
A operação também revelou a formação de alianças entre grupos criminosos de diversas regiões, como México, Brasil, Colômbia, Equador e Peru, além de conexões com máfias da Europa e Oceania, sinalizando uma reestruturação no mercado global de cocaína. Durante a operação, mais de 400 pessoas foram detidas, com o apoio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. A Colômbia, que continua sendo o maior exportador de cocaína do mundo, viu sua produção aumentar em 53% em 2023, totalizando 2.600 toneladas anuais, conforme dados da ONU.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
jovem pan