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Promotoria disse que o suspeito não tinha outro motivo além do objetivo de matar os pacientes. Crimes teriam acontecido entre 2022 e este ano. Produção de seringas em laboratório TV Globo/Reprodução Um médico de cuidados paliativos domiciliares de Berlim, na Alemanha, é suspeito de matar oito pacientes, anunciaram os promotores nesta quinta-feira (28), após a descoberta de outras quatro supostas vítimas.? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsAppEm uma declaração, a Promotoria disse que o suspeito não tinha outro motivo além do "desejo de matar". O médico tem 40 anos.Em 6 de agosto, o homem foi preso preventivamente em Berlim pela morte de quatro pacientes, cujos apartamentos ele incendiou posteriormente para destruir provas."A análise dos arquivos dos pacientes e os exames forenses das pessoas falecidas, incluindo dois casos em que os corpos foram exumados, levaram a suspeitas de outras mortes causadas pelos acusados", disseram a Promotoria e a polícia de Berlim em um comunicado conjunto.A primeira vítima conhecida desse médico data de 24 de junho de 2022. Um ano e meio depois, em 29 de janeiro de 2024, o réu supostamente administrou uma mistura letal de drogas a um homem de 70 anos em sua própria casa. Segundo as investigações, não havia justificativa médica.Ele também é acusado de ter administrado, em 4 de abril de 2024, um coquetel letal de drogas sem justificativa a uma mulher de 61 anos, com o objetivo de matá-la, também em sua casa.Em 29 de abril de 2024, ele supostamente também causou a morte de um homem de 83 anos em seu quarto em um asilo para idosos usando uma mistura de drogas.As outras quatro supostas vítimas anunciadas em agosto eram mulheres com idades entre 72 e 94 anos, residentes nos distritos de Neukölln e Treptow, na capital alemã.Elas teriam sido mortas entre 11 de junho e 24 de julho deste ano.LEIA TAMBÉMJustiça chilena determina que ex-jogador Valdivia volte à prisãoVÍDEO: Veja momento em que avião cai sobre carro em rua movimentada no EquadorGoverno Maduro corta acesso à água potável e restringe entrada de alimentos em embaixada sob custódia do Brasil, diz oposiçãoVÍDEOS: mais assistidos do g1