"Antecipei que a mudança fosse difícil, mas subestimei por completo a dificuldade que foi. [A revelação da mudança] foi uma 'nódoa' no relacionamento com as pessoas logo ao início e demorou até ser ultrapassado", confessou o piloto.
Hamilton acrescentou que este foi um "ano muito difícil, muito emotivo" e que não foi "capaz de lidar com isso" da melhor forma.
Prestes a despedir-se da marca germânica, o piloto soltou um desabafo: "Todos já viram o melhor e o pior de mim, não vou pedir desculpa por nenhum dos dois, pois sou humano e nem sempre acerto".
"Este ano foi um dos piores em termos de controlo emocional da minha carreira, mas espero que os 'altos' e momentos positivos superem, de longe, os momentos menos bons e a forma como lidei com a situação", rematou.
A saída de Hamilton da escuderia de Estugarda, ao serviço da qual conquistou seis dos seus sete títulos mundiais, rumo a Maranello marca o fim da mais bem-sucedida parceria da história da Fórmula 1, na qual o britânico alcançou 78 'pole positions' e 84 vitórias em Grandes Prémios, sendo peça central no domínio da Mercedes entre 2014 e 2021, altura em que conquistou oito títulos de construtores consecutivos.
A transferência de Hamilton para a Ferrari foi anunciada em fevereiro, logo ao início da temporada da categoria 'rainha' do desporto motorizado e permitiu à Mercedes afastar os 'holofotes' de uma época menos positiva, na qual conseguiu vencer por quatro vezes, duas das quais pela 'mão' de Hamilton, na Bélgica e em Silverstone, a 'casa' do piloto britânico.
No domingo, Lewis Hamilton cumprirá a sua última corrida pela Mercedes, em Abu Dhabi, antes de se juntar à emblemática escuderia do 'cavallino rampante' em 2025.
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