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Empresário foi confirmado pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, no Departamento de Eficiência Governamental e irá trabalhar em conjunto com Vivek Ramaswamy, que disputou as primárias republicanas, para cortar gastos do governo. Elon Musk no CapitólioREUTERS/Benoit TessierElon Musk esteve no Capitólio dos Estados Unidos, nesta quinta-feira (5), para se reunir com parlamentares do Partido Republicano e obter apoio para o programa de corte de gastos que pretende implementar nas contas públicas.O bilionário, que irá chefiar o Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos durante o próximo mandato de Donald Trump ao lado do empresário Vivek Ramaswamy, andou pelos corredores do local cercado por policiais, repórteres e fotógrafos.? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsAppDepois de ser bombardeado com perguntas sobre se ele apoiaria cortes em programas de assistência social como Medicare e Medicaid e no orçamento para Defesa, Musk respondeu: "Acho que só precisamos ter certeza de que gastamos bem o dinheiro público".Questionado sobre a eliminação dos créditos fiscais para veículos elétricos, Musk disse: "Acho que deveríamos eliminar todos os créditos".Ramaswamay se encontrou separadamente com um grupo de senadores republicanos, incluindo Tom Tillis, que disse acreditar que havia "dezenas de bilhões de dólares" em gastos que poderiam ser rapidamente recuperados.A proposta dos dois empreendedores visa uma ampla reforma do governo dos EUA, que gastou US$ 6,8 trilhões no ano fiscal mais recente. Musk estabeleceu uma meta de US$ 2 trilhões em economias, embora não tenha dito se isso ocorreria em um único ano ou em um período mais longo. Os dois presidentes do "Departamento de Eficiência Governamental" pediram a demissão de milhares de funcionários federais, cortando regulamentações e eliminando programas, como assistência médica para veteranos.Elon Musk chegando para reunião com o líder republicano eleito do Senado, John ThuneREUTERS/Benoit TessierPara garantir essas mudanças, Musk e Ramaswamay precisarão do apoio do Congresso americano. Os republicanos controlarão ambas as câmaras do Congresso e a Casa Branca no ano que vem, mas podem ter dificuldades para ganhar reduções significativas. Durante a visita, segundo a agência de notícias Reuters, os legisladores republicanos disseram que estão ansiosos para cooperar. A representante Marjorie Taylor Greene, de extrema direita, presidirá um painel da Câmara dos Representantes para trabalhar com Musk e Ramaswamy.Ao anunciar Musk no cargo, Trump disse que ele irá trabalhar para "desmantelar a burocracia governamental, cortar regulamentações excessivas, cortar gastos desnecessários e reestruturar as agências federais". "O Departamento de Eficiência Governamental fornecerá conselhos e orientações vindos de fora do governo e trabalhará com a Casa Branca e o Escritório de Administração e Orçamento para impulsionar reformas estruturais em larga escala", anunciou Trump. Donald Trump cria pasta para o bilionário Elon Musk no governoApós o anúncio, o bilionário usou a rede social X, da qual é dono, para se pronunciar sobre o cargo no governo dos EUA. Musk prometeu "máxima transparência" e que ouvirá as demandas da população. "Todas as ações do Departamento de Eficiência Governamental serão publicadas online para garantir máxima transparência. Sempre que o público achar que estamos cortando algo importante ou deixando de cortar algo desnecessário, basta nos avisar", afirmou.LEIA TAMBÉM:Corte de gastos e dificuldades temporárias: o que se sabe sobre o Departamento da Eficiência de Elon Musk no governo dos EUAElon Musk diz que vitória de Trump é apenas o começo de suas ambições políticasMusk foi um dos principais doares da campanha eleitoral de Trump. Segundo a agência de notícias Associated Press, o bilionário desembolsou cerca de US$ 200 milhões (R$ 1,15 bilhão) para eleger o candidato republicano.Empresas de Musk, como SpaceX e a Tesla, têm contratos bilionários com o governo americano. Críticos afirmam que dar a Musk acesso aos gastos federais pode criar um conflito de interesses.VÍDEOS: mais assistidos do g1