O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, tomou a decisão de cancelar uma viagem planejada à Coreia do Sul, em meio a uma crise política significativa no país asiático. A visita estava programada para ocorrer antes de Austin deixar o cargo, mas a situação política instável, incluindo uma votação de impeachment iminente, levou à decisão de adiamento. A instabilidade política na Coreia do Sul, que pode resultar em distúrbios em Seul e outras cidades, foi um fator determinante para o cancelamento da viagem.
A presença militar dos Estados Unidos na Coreia do Sul é significativa, com cerca de 28.000 soldados estacionados no país desde o fim da Guerra da Coreia em 1953. As reuniões entre os secretários de Defesa dos dois países são cruciais para coordenar exercícios militares conjuntos e discutir respostas a possíveis ameaças da Coreia do Norte. No entanto, Austin optou por não realizar a viagem, considerando que seu mandato termina em 20 de janeiro, quando a administração de Joe Biden será sucedida pela de Donald Trump.
Além das questões regionais, Austin pretendia discutir com seu homólogo sul-coreano a presença de tropas norte-coreanas na Europa, especificamente na Ucrânia e na Rússia. Documentos da OTAN indicam que entre 10.000 e 12.000 soldados norte-coreanos estão apoiando as forças russas, o que pode levar a uma escalada de apoio militar da Coreia do Sul aos ucranianos como uma resposta. Este cenário complexo destaca a importância de uma coordenação estreita entre os aliados, especialmente em tempos de incerteza política.
*Com informações de Luca Bassani
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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