O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, manifestou seu descontentamento em relação à repercussão negativa de incidentes de violência policial no Estado, dizendo-se “aborrecido” e “chateado”. Ele reconheceu que esses eventos foram extremamente sérios e impactaram a imagem do governo, mas garantiu que não afetam o trabalho desenvolvido nos últimos dois anos. O governador Tarcísio de Freitas enfrenta pressão para realizar mudanças na liderança da secretaria, mas descartou a possibilidade de substituir Derrite.
Derrite também abordou o aumento dos confrontos entre policiais e criminosos, afirmando que essa situação é uma consequência inevitável da “patrulha estratégica” que foi implementada. Ele mencionou a prisão de um policial militar que foi flagrado empurrando um homem de uma ponte, ressaltando que essa punição serve como um aviso à sociedade de que desvios de conduta não serão tolerados.
Na quarta-feira, o PM Luan Felipe Alves Pereira foi detido após o incidente, e o Tribunal Militar decidiu manter sua prisão preventiva. Além dele, outros 13 policiais foram afastados devido à sua participação no caso. Em um episódio separado, uma idosa foi agredida por policiais em Barueri, levando ao afastamento de 12 agentes envolvidos.
Apesar das críticas que a secretaria tem enfrentado, o governador Tarcísio de Freitas defendeu o trabalho realizado, afirmando que os dados e estatísticas demonstram um desempenho positivo da pasta sob o comando de Derrite. Ele também destacou que a vítima do incidente na ponte sobreviveu e que a polícia não foi responsável por sua morte, buscando assim minimizar a gravidade da situação.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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