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'Drone-foguete' pode viajar a uma velocidade de 700 km/h e atingir alvos a até 700 km de distância, segundo o governo ucraniano. Presidente Volodymyr Zelensky ao lado do comandante das Forças Armadas da Ucrânia, no lançamento do 'Peklo'REUTERS/Valentyn OgirenkoA Ucrânia exibiu nesta sexta-feira (6) um novo "drone-foguete" produzido pelo próprio país com o objetivo de aumentar ataques de longo alcance contra a Rússia. O artefato consegue atingir alvos a 700 km de distância, o que representa o dobro do alcance de mísseis fornecidos por aliados do Ocidente.? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsAppO drone-foguete foi batizado de "Peklo", que significa "Inferno" em ucraniano. Esse é o segundo armamento do tipo desenvolvido pela Ucrânia. O modelo atual consegue atingir velocidades de até 700 km/h.As autoridades ucranianas não deram outros detalhes sobre o drone-foguete. O governo da Ucrânia tem divulgado poucas informações sobre sua indústria de armas, já que teme vazar informações úteis para a Rússia.O ministro da produção de armas da Ucrânia disse à agência Reuters que o armamento poderia ser visto como algo semelhante a um míssil de cruzeiro. Ou seja, ele voa baixo em uma trajetória guiada até seu alvo, geralmente abaixo da velocidade do som.Os mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA têm um alcance declarado de pouco mais de 300 km. Isso representa menos da metade do suposto alcance de "Peklo".A Rússia tem usado milhares de mísseis e drones de longo alcance para atingir alvos militares e de infraestrutura em toda a Ucrânia. Kiev tem buscado a capacidade de contra-atacar. O presidente Volodymyr Zelensky disse em novembro que a Ucrânia estava desenvolvendo quatro mísseis diferentes.No entanto, apesar de já terem sido realizados lançamentos bem-sucedidos, o programa de mísseis ucraniano tem sido afetado por problemas na cadeia de suprimentos global. As informações foram reveladas pelo próprio governo da Ucrânia.LEIA TAMBÉMVÍDEO: Biden é flagrado cochilando durante encontro em AngolaEntenda o que está acontecendo na SíriaComo a imprensa europeia noticiou o acordo Mercosul-UEVÍDEOS: mais assistidos do g1