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Porta-voz do grupo afirmou que não foram encontrados registros de Luigi Mangione ou da mãe dele entre os clientes da empresa. Suspeito tinha problema nas costas e criticava sistema de saúde. Vídeo mostra homem atirando contra CEO em Nova YorkO suspeito de assassinar Brian Thompson, o CEO UnitedHealthcare, não era cliente da seguradora de saúde, disse um porta-voz da empresa nesta sexta-feira (13). A UnitedHealth afirmou que não tem registros anteriores do suspeito Luigi Mangione ou da mãe dele.? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsAppThompson foi morto a tiros no dia 4 de dezembro, em frente a um hotel de luxo de Nova York. O executivo estava se preparando para uma conferência da empresa na cidade. Mangione foi preso cinco dias depois e apontado como o principal suspeito do crime.Mangione sofria de dores crônicas nas costas que afetavam sua vida diária, de acordo com amigos e publicações nas redes sociais. No entanto, ainda não está claro se sua saúde pessoal dele teve um papel no crime.A UnitedHealth não tem registros anteriores de Mangione ou da mãe dele, segundo o porta-voz.O assassinato de Thompson foi recebido com choque por todo o setor. Por outro lado, gerou manifestações de raiva por parte de norte-americanos que sofrem com os custos de assistência médica e complexidades do seguro de saúde nos EUA. Em alguns círculos, Mangione foi celebrado. Mais de mil doações foram feitas em uma campanha de arrecadação de fundos online para a defesa legal dele."Ele está representando uma raiva generalizada que é sentida por pessoas da classe média, da classe trabalhadora e por pessoas abastadas que também têm problemas com sua seguradora", disse Pepper Culpepper, professor de governo e políticas públicas na Universidade de Oxford.Autoridades públicas e executivos do setor de saúde reconheceram as frustrações. No entanto, nos últimos dias, foram mais incisivos ao reagir contra a glorificação de um acusado de assassinato nas redes sociais.Em um artigo de opinião publicado no jornal "The New York Times" nesta sexta-feira, o presidente-executivo do UnitedHealth Group, Andrew Witty, disse que entende as frustrações do público com o sistema de saúde "falho" dos EUA, mas lamentou a morte de Thompson.Witty condenou o "ódio violento que foi direcionado aos nossos colegas que têm sido atormentados por ameaças". Thompson era presidente-executivo do grande setor de seguros de saúde da empresa.Segundo o The New York Times, um relatório interno da polícia de Nova York — feito com base em análise de escritos de Mangione — concluiu que o suspeito considerava o assassinato como uma resposta justificada ao que acreditava ser corrupção no setor de saúde.LEIA TAMBÉMAmericano encontrado vagando nas ruas de Damasco após queda de Assad na Síria é entregue aos EUA, diz agênciaPríncipe Andrew se envolve em novo escândalo por relação com suposto espião da ChinaTrump diz que vai 'fazer de tudo' para acabar com o horário de verão nos EUALuigi MangioneDepartamento de Polícia de Nova York/via AP; Reuters/Matthew HatcherNa mesma linhaA ABC News e outros veículos noticiaram nesta sexta-feira que uma mulher da Flórida foi presa depois de supostamente encerrar uma ligação telefônica com um representante de uma seguradora de saúde. Ela teria dito: "Atrasar, negar, depor. Vocês são os próximos".As palavras "negar", "defender" e "depor" foram gravadas em cartuchos encontrados na cena do assassinato de Thompson, segundo vários veículos de notícias.As palavras relembram o título de um livro crítico do setor de seguros publicado em 2010, intitulado "Delay, Deny, Defend: Why Insurance Companies Don't Pay Claims and What You Can Do About It" (Atrasar, Negar, Defender: Por que seguradoras não pagam sinistros e o que pode ser feito a respeito, em inglês).VÍDEOS: mais assistidos do g1