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Balanço foi divulgado nesta segunda (16) pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Segundo a ONU, cerca de 70% das mortes já verificadas são de mulheres e crianças. Pessoas fazem orações ao lado dos corpos de palestinos que foram mortos em um ataque israelense, no hospital Nasser em Khan Younis, na Faixa de GazaHatem Khaled/ReutersO número de mortos na Faixa de Gaza por conta da ofensiva militar desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023, passou de 45 mil pessoas, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas.? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsAppAs mortes, ainda segundo o ministério, foram provocadas por bombardeios ou pelas operações militares por terra de militares de Israel. O balanço inclui não detalha quantos eram civis e quantos, terroristas do Hamas e de outros grupos armados que atuam na Faixa de Gaza.Israel lançou uma guerra contra o Hamas em Gaza em 7 de outubro de 2023 após um ataque terrorista em território israelense ter deixado cerca de 1.200 mortos e cerca de 250 terem sido levados reféns pelo grupo.Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 70% dos mortos são mulheres ou crianças. A ONU vem fazendo um levantamento para verificar todas as mortes registradas pelo Ministério da Saúde de Gaza.Até agora, a ONU disse já ter verificado mais de oito mil mortes e afirmou que, dessas, 70% eram mulheres e crianças.Já o governo de Israel afirmou que cerca de 17 mil mortos em Gaza eram terroristas.Mandados de prisãoHuman Rights Watch acusa Israel de crimes contra a humanidadeEm novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra. O TPI também expediu mandados para Mohammed Deif, líder do Hamas que Israel diz já ter matado, e para o ex-ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant, demitido há duas semanas por Netanyahu.O TPI disse ter evidências suficientes de que todos condenados cometeram crimes de guerra por deliberadamente atacarem alvos civis, de um lado e de outro. As condenações também incluem os crimes de "indução à fome como método de guerra", pelo lado de Israel, e "exterminação de povo", pelo lado do Hamas. Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI — inclusive o Brasil — e significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.