Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, entrou em contato com sua família no Brasil para informar que está detido em um centro de cibercrimes na fronteira entre Mianmar e Tailândia desde o início de outubro. Ele afirma ter se tornado uma vítima de uma suposta rede de tráfico humano, após ser atraído por uma falsa oferta de emprego. Os sequestradores exigem um resgate de aproximadamente R$ 120 mil para sua libertação.
Inicialmente, o jovem havia viajado para a Tailândia com a intenção de trabalhar como voluntário em um hostel localizado em Bangkok. No entanto, ao aceitar uma nova proposta de trabalho e seguir para o local, Luckas se deu conta de que havia sido enganado e se tornou alvo de tráfico humano, sendo forçado a realizar atividades criminosas. Desde então, as comunicações com a família foram mínimas, e na última conversa, em 8 de dezembro, ele mencionou a exigência de resgate.
A mãe de Luckas, Cleide Viana, está mobilizando esforços junto ao Itamaraty, à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF) para tentar resgatar seu filho. "Cada segundo conta. A dor é imensa, mas a fé é maior", contou na internet. O MPF confirmou que o caso está sob sigilo, o que dificulta ainda mais a busca por informações. De acordo com o Relatório Nacional sobre Tráfico de Pessoas, em 2022, 109 brasileiros foram vítimas desse crime na Ásia, com a vulnerabilidade socioeconômica sendo um fator que aumenta a exposição das pessoas a esse tipo de situação. Cleide faz um apelo desesperado, ressaltando que sua única prioridade é salvar a vida de Luckas, que se encontra em uma situação de risco constante. Além de seu filho, outro brasileiro, identificado como Phelipe, também estaria detido no mesmo local.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira
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