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Do salário de R$ 600 ao Fortaleza: mais maduro, Marinho repassa carreira e exalta Vojvoda

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De férias, atacante conversou com a Central do Mercado do ge e ponderou sobre carreira, maturidade e sonhos Marinho fala sobre o momento em que mudou sua vida

De férias, Marinho descansa antes do início de mais uma temporada na carreira. Com um passado recente de passagem por grandes clubes como Santos e Flamengo, o atacante de 34 anos ainda sonha alto para o futuro próximo com a camisa do Fortaleza. Em conversa com a Central do Mercado do ge, o jogador relembrou o início da carreira e falou sobre o momento em que mudara de vida.

- O momento que mudou minha vida foi quando eu estava no Fluminense e recebia R$ 600. Eu já tinha subido para o profissional e meus empresários falaram que iam melhorar meu salário. Luvas de R$ 80 mil reais! Perguntaram o que eu queria e eu disse que queria uma casa para a minha mãe. Liguei para ela e avisei e ela não acreditou. Ela escolheu a casa e eu comprei, reformei, ela mora hoje. Esse foi o momento que eu falei que consegui realizar o meu sonho, que era o sonho da minha mãe. O que viesse dali para frente seria lucro - relembrou.

Marinho, Fortaleza

Fabiane de Paula/SVM

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O atacante falou sobre maturidade. Antes reconhecido por memes, hoje se enxerga mais maduro. Passou a se posicionar com mais frequência, a defender causas. Em novembro, deu entrevista ao ge sobre o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

- O tempo ajudou bastante. As pessoas me pediam vídeo não pelo que o Marinho apresentava, mas pelo meme. Hoje em dia é muito fácil viralizar. Basta aparecer num vídeo falando alguma coisa errada, fazendo algo aparentemente engraçado. Comigo foi assim. Muito se falava do meme, mas ninguém falava do Marinho que jogava bola. Comecei a aprender que eu precisava me posicionar. Não sou craque, mas sou um cara que sempre venceu pela dedicação, trabalho, empenho. Não sou o Neymar, mas sou muito bom jogador - ponderou.

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Marinho vai para a terceira temporada com a camisa do Leão do Pici. Ele rasgou elogios a Juan Pablo Vojvoda (que vai para a quinta à frente do Tricolor). O atleta tentou responder ao questionamento de muitos pelo país: por que Vojvoda não deixa o Leão?

- Para ter noção do tamanho do Fortaleza, olha o Pol Fernández saindo do Boca e indo para o Fortaleza. Tem que enaltecer o trabalho, a proporção. Vojvoda não sai porque ele ainda tem muito a oferecer no Fortaleza. Ele tem o grupo na mão, conhece cada pedaço daquela cidade. Um cara que conseguiu fazer um bom trabalho ano após ano no Fortaleza. Ele adquiriu respeito não só pelo povo nordestino, mas pelos outros centros também - declarou.

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Em 2025, o Laion reencontrará o rival Ceará na Série A. Uma rivalidade que Marinho (que já atuou pelo Vovô) sabe bem a proporção.

- Essa rivalidade é muito boa e vai começar no Cearense. Nosso maior rival subiu para a Primeira Divisão por méritos deles. O Nordeste tem crescido, são cinco clubes agora na Série A. Vamos nos preparar bastante para que tenhamos bastante sucesso. O futebol não se ganha por palavras, por teoria. A gente precisa provar cada vez mais, se dedicar, fazer uma boa pré-temporada para ter êxito lá na frente - concluiu.

Marinho fala sobre o técnico Vojvoda do Fortaleza

GE

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