Um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) prestou depoimento ao Ministério Público, mencionando o nome de um empresário, identificado apenas como Lopes, além do deputado estadual Delegado Olim (PP) e do ex-titular do 24° DP (Ponte Rasa), Murilo Fonseca Roque.
Segundo o delator, seu advogado fez uma proposta de acordo com Lopes, Olim e Roque para obter benefícios em investigações do Departamento de Investigações Criminais (Deic).
Lopes era o principal suspeito de ordenar a morte de Anselmo Fausta, conhecido como Cara Preta, e outro membro do PCC em dezembro de 2021.
"O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estaria chateado com os últimos acontecimentos relacionados à pasta de segurança pública e decidiu afastar o secretário até que o caso seja esclarecido."
disse o delegado, que também relatou que o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que o órgão sabe que ele "não está envolvido no caso".
O delegado afirma que as acusações do empresário morto são inconsistentes com as provas existentes. Ele e o deputado Delegado Olim irão processar o advogado do delator, Ramsés Benjamin Samuel Costa Gonçalves, por calúnia.
O caso envolve acusações graves contra figuras importantes do cenário político e policial de São Paulo, gerando grande repercussão.
As investigações estão em andamento e novas informações devem ser divulgadas em breve.
O afastamento do secretário de Segurança Pública indica a gravidade da situação e a necessidade de apuração completa dos fatos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA