Entidade divulgou nota oficial alertando que responsável está fazendo o uso de deepfake para tentar se passar por Thomas Bach O primeiro dia do ano começou com um inconveniente para o Comitê Olímpico Internacional (COI). De acordo com a entidade, o presidente Thomas Bach foi alvo de contas falsas nas redes sociais. Segundo a nota oficial divulgada, um infrator desconhecido estaria usando inteligência artificial para se passar pelo dirigente e entrar em contato com políticos e outras personalidades do mundo olímpico.
- A campanha utiliza, entre outros métodos, uma voz falsificada (deepfake) que imita a voz do presidente do COI, criada com Inteligência Artificial. O objetivo da campanha parece ser obter informações confidenciais, envolver pessoas em conversas sensíveis e acessar sistemas sem autorização - diz um trecho do documento.
O COI informa ainda o responsável teria feito também uma tentativa de falar com o próprio Bach se passando por um "político de alto escalão", mas a ação não foi bem sucedida.
Com a divulgação da notícia, a entidade aproveitou para alertar que devido à sofisticação da fraude, que estava alcançando um número grande de pessoas influentes, é preciso que todos deste universo estejam atentos a qualquer tentativa de contato suspeito.
Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI)
REUTERS/Piroschka Van De Wouw
+ Calendário das principais competições de 2025 nos esportes olímpicos e paralímpicos
+ Veja 10 momentos do esporte brasileiro que mexeram com a torcida em 2024
+ Análise: Brasil "passa de ano", mas sem louvor em Paris 2024
Leia a nota na íntegra:
"O Comitê Olímpico Internacional (COI) foi alertado sobre uma campanha envolvendo duas contas falsas no WhatsApp e Telegram, além de e-mails que imitam o presidente do COI, Thomas Bach. Essas contas entram em contato com pessoas influentes de diversas áreas, incluindo políticos seniores e oficiais do Movimento Olímpico.
A campanha utiliza, entre outros métodos, uma voz falsificada (deepfake) que imita a voz do presidente do COI, criada com Inteligência Artificial (IA).
O objetivo da campanha parece ser obter informações confidenciais, envolver pessoas em conversas sensíveis e acessar sistemas sem autorização. O perpetrador desconhecido tentou acessar dados do presidente do COI, se passando por um político de alto escalão, sem sucesso.
O COI alertou seus stakeholders sobre essa campanha. Devido à sua amplitude e sofisticação, alcançando diversas pessoas influentes, o COI solicita vigilância extrema.
O COI, seu presidente e os Jogos Olímpicos já eram alvos de desinformação e difamação antes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O COI já havia alertado o público sobre essa situação em várias ocasiões."