O estado de Rondônia enfrenta uma onda de violĂȘncia desencadeada por facções criminosas. Após a morte de um policial militar, cabo FĂĄbio Martins, em 12 de janeiro de 2025, a violĂȘncia se intensificou, com ataques a ônibus e propriedades.
Em resposta à crescente insegurança, o MinistĂ©rio da Justiça e Segurança PĂșblica enviou 60 agentes da Força Nacional para Porto Velho, atendendo a um pedido do governo estadual. Apesar da presença da Força Nacional, os ataques continuaram.
Na madrugada de 15 de janeiro, criminosos incendiaram ao menos 21 ônibus em Porto Velho e no distrito de Jaci-ParanĂĄ. VeĂculos de transporte escolar tambĂ©m foram alvos dos ataques.
"Os ataques são retaliações às operações contra atividades criminosas no residencial Orgulho do Madeira." concluiu a PolĂcia Militar.
O residencial Orgulho do Madeira, na zona leste de Porto Velho, abriga cerca de 15 mil pessoas e Ă© controlado por uma facção criminosa. A morte de um lĂder do Comando Vermelho em operações policiais recentes teria motivado os ataques.
Após a morte do cabo FĂĄbio Martins, uma megaoperação policial foi realizada no residencial Orgulho do Madeira em 13 de janeiro. Integrantes da facção tentaram explodir um totem de segurança, resultando em prisões e na morte de uma pessoa, cuja identidade não foi revelada pela polĂcia.
Uma empresa de transporte pĂșblico suspendeu as operações na noite de 13 de janeiro, retomando os serviços em escala reduzida em 15 de janeiro, com circulação limitada atĂ© as 19h30. A Prefeitura de Porto Velho solicitou reforço policial ao governo estadual.
O MinistĂ©rio da Justiça e Segurança PĂșblica anunciou planos de enviar mais agentes da Força Nacional para Rondônia nos próximos dias para auxiliar as forças locais no combate às facções criminosas. A situação permanece crĂtica.
O governo Lula, atravĂ©s do Ministro Haddad, declarou que irĂĄ tomar "providĂȘncias criminais" contra as chamadas "fake news" relacionadas aos eventos em Rondônia.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA