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Programa Profissão Repórter acompanha missionários e detentos em busca de redenção

Na última terça-feira (15), o Profissão Repórter levou ao ar uma edição especial sobre o impacto da religião no sistema carcerário brasileiro.

Por Rede Vida Brasil

16/04/2025 às 17:49:20 - Atualizado há
Profissão Repórter (Reprodução)

Na última terça-feira (15), o Profissão Repórter levou ao ar uma edição especial sobre o impacto da religião no sistema carcerário brasileiro. A equipe do programa percorreu presídios em três estados, mostrando como líderes religiosos — em sua maioria evangélicos, mas também católicos e umbandistas — atuam para levar esperança a detentos e agentes penitenciários.

Rondônia: batismos e liberdade religiosa
Em Porto Velho, a repórter Nathalia Tavolieri registrou cultos evangélicos realizados dentro das unidades prisionais, incluindo cerimônias de batismo em piscinas infláveis montadas no pátio. Túlio Rogério, diretor do Núcleo de Assistência Religiosa, explicou que, embora todas as religiões tenham espaço, a maioria dos grupos que atuam nos presídios é evangélica. "Aqui, o que importa é oferecer apoio, independentemente da crença", disse.

Detentos entrevistados relataram que a fé tem sido um caminho para mudança. "Antes, eu só pensava no crime. Hoje, encontrei Deus e quero recomeçar", contou um interno durante o culto.

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Pernambuco: a força da espiritualidade entre mulheres presas
No Complexo Prisional de Abreu e Lima, em Recife, o programa acompanhou o trabalho da Pastoral Carcerária com detentas. O padre Francisco Demanter visitou o pavilhão do regime semiaberto, onde mães presas recebem assistência espiritual. Ana Gerônimo, uma das internas, falou sobre a importância da religião: "É o que nos mantém firmes. Sem isso, a gente desmorona".


Rio de Janeiro: umbanda e apoio às esquecidas
Já no Rio, a reportagem mostrou um lado menos visível: o trabalho de Mãe Flávia, uma umbandista que realiza rituais com detentas do Complexo de Bangu. "As mulheres aqui são mais abandonadas. Quero trazer um pouco de luz para elas", explicou. Em uma sala ecumênica, cerca de 30 internas participaram de uma cerimônia com cantos e oferendas.

O pastor Rogério Afonso, capelão da Polícia Penal, destacou ainda o cuidado com os agentes penitenciários: "Eles também sofrem com o peso desse ambiente. Nosso papel é oferecer conforto, não impor religião".

A edição reforçou como, em meio a um sistema muitas vezes marcado pela violência e superlotação, a espiritualidade surge como uma ferramenta de transformação — tanto para quem cumpre pena quanto para quem trabalha atrás das grades.

Streaming: https://globoplay.globo.com/v/13521574/?s=0s

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