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Lula relativiza violações dos direitos humanos na China: "Todos os países têm problemas"


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relativizou as violações de direitos humanos na China. Ao ser questionado sobre os presos políticos, violações e lei de segurança nacional que impede manifestações pró-democracia, o mandatário brasileiro afirmou que “todos os países do mundo têm problemas” e defende que é preciso “respeitar a autodeterminação dos povos”. “A China encontrou um jeito de resolver os seus problemas, e um jeito que permitiu que a China logo logo se transforme na primeira economia do mundo. Eu acabei de vir da China”, iniciou Lula, em entrevista ao canal português RTP1. “Você pode não concordar com o regime chinês, como eles podem não concordar com o do Brasil. Tem muita gente que não concorda com as coisas da política que acontece no Brasil. Mas é o nosso jeito de fazer política”, completou.

A fala do chefe do Executivo acontece dias após o fim da viagem de Lula ao país asiático, onde foram assinados ao menos 15 acordos bilaterais, com projeção de atrair R$ 50 bilhões ao Brasil. “É importante dizer que a China tem sido uma parceira preferencial do Brasil nas suas relações comerciais. É com a China que a gente mantém o mais importante fluxo de comércio exterior. É com a China que nós temos a nossa maior balança comercial”, afirmou o presidente, na ocasião. Atualmente, a nação chinesa é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009. Em 2022, o país asiático importou mais de US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros, especialmente soja e minérios, e exportou quase US$ 60,7 bilhões para o mercado nacional.

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Política Brasil China Direitos Humanos Lula

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