A Argentina começou, neste domingo, 13, a definir os candidatos à presidência para as eleições de 22 de outubro. Com 69% das urnas apuradas, o economista Javier Miler, do A Liberdade Avança, aparece como político com mais votos. Postulante da ultradireita, o outsider conta com 31,85% dos votos – ele precisava de apenas 1,5% dos votos válidos para seguir para o primeiro turno, já que não disputava com nenhum outro candidato do mesmo partido. No Juntos pela Mudança, Patricia Bullrich, apoiada pelo ex-presidente direitista Maurício Macri, superou a disputa interna com Horacio Rodríguez Larreta e soma 25,5% dos votos. Já a terceira força vem da base do governo de Alberto Fernández. Atual ministro da Economia, Sergio Massa está confirmando o favoritismo como representante do União pela Pátria – ele está à frente de Juan Grabois. Durante o dia, o processo conhecido como Paso (Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias), que funciona como um funil para definir os participantes do pleito geral, sofreu com alguns problemas. Segundo a juíza María Servini, o sistema de votação apresentou falhas, gerando filas em todo o país. Além disso, a Casa Rosada, sede do governo argentino, foi alvo de uma ameaça de bomba. A Polícia Federal precisou isolar a área e fazer uma investigação minuciosa com ajuda de outros órgãos.
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