Neste domingo, 13, o nome de Javier Milei repercutiu na América Latina após o político liderar as primárias eleitorais na Argentina. Se apresentando como uma nova força política e ligado ao movimento ultraliberal da direita, Milei conseguiu mais de 5 milhões de votos na disputa. Entretanto, além da figura política, Milei também possui uma forte ligação com o futebol. Quando era mais jovem, o candidato foi goleiro das categorias de base do Chacarita Juniors, tradicional clube de Buenos Aires que, hoje, disputa a segunda divisão do Campeonato Argentino. Milei tinha entre 12 e 14 anos quando defendeu a equipe base do Chacarita. “Ele era um daqueles caras fortes, grandes e meio loucos”, disse Gabriel Bonomi, ex-jogador de futebol que atuou com Milei, ao portal Infobae. Na equipe, o atual candidato era conhecido como “El Loco Milei” (“O loco Milei”, em tradução livre).
Além de sua trajetória como atleta nas categorias de base, Milei acumula outra polêmica no esporte. Torcedor assumido do Boca Juniors, o candidato já assumiu que torceu para o River Plate na final da Libertadores de 2018, quando os dois rivais se enfrentaram. Ele conta que começou a se afastar quando Riquelme voltou ao Boca para sua quarta passagem pela equipe, mas diz que o “populismo” do técnico ao colocar Fernando Gago na decisão foi a gota d’água para que torcesse para o River. “Torci para o Boca. Na verdade, não é que torci. Estava vendo o jogo, mas quando o Gago entrou, que foi mais um ato de populismo, torci para o River”, disse ao El País. Apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Milei conquistou 30,26% dos votos das prévias.
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